Os 20 melhores álbuns internacionais de 2022

No cenário internacional, 2022 foi um ano de lançamentos surpreendentes que se mostraram gigantes em repercussão e em suas propostas. Também vale destacar o protagonismo cada vez mais destacado da música em espanhol e a excelência de grandes nomes do pop Confira a nossa seleção dos 20 melhores álbuns internacionais deste ano.

Melhores álbuns 2022
Confira a nossa lista com os 20 melhores álbuns internacionais de 2022. (Foto: Reprodução/Instagram).

20.The Loniest Time – Carly Rae Jepnsen

Melhores álbuns do ano
The Loniest Time – Carly Rae Jepnsen. (Foto: Divulgação).

Fruto do isolamento durante o auge da pandemia de Covid-19, The Loniest Time traz de volta o pop altamente dançante, porém com um toque de tristeza, que é uma das principais marcas de Carly Rae Jepnsen. Mesmo sem trazer nada realmente diferente do que a cantora já apresentou ao público, o disco é contagiante e traz uma excelente releitura de sonoridades das décadas de 1970 e 1980.

19. A Bit of Previous – Belle And Sebastian

Melhores álbuns do ano
A Bit of Previous – Belle And Sebastian. (Foto: Divulgação).

Após sete anos de jejum, o coletivo escocês Belle And Sebastian retorna com A Bit of Previous, álbum que condensa bem o legado da banda que se mantém influente desde a década de 1990. Com letras que refletem sobre a passagem do tempo e questões político-soicias, o disco faz uma afinada mistura entre folk e referências do pop da década de 1970 que vão de Fleetwood Mac a ABBA.

18. Age/sex/location – Ari Lennox

Melhores álbuns do ano
Age/sex/location – Ari Lennox. (Foto: Divulgação).

Em Age/Sex/Location, Ari Lennox cria uma atmosfera de intimidade, sensualidade e romance com um R&B com toques de jazz e executado com muita elegância. Na obra a cantora cria um atmosfera de muito afeto e conforto para contar histórias de romances com momentos de sensualidade e outros de diversão.

17. Dance Fever – Florence + The Machine

Florence + The Machine
Capa de ‘Dance Fever’, novo álbum de Florence +The Machine.

Em Dance FeverFlorence and the Machine retoma a intensidade e o som expansivo dos primeiros álbuns, para dar forma a uma obra bela e potente que expurga os demônios que rondaram a vida de todos durante a pandemia, e expõe as inquietações da sua autora enquanto mulher, artista e dona do seu próprio destino.

16. Multitude – Stromae

Melhores álbuns do ano
Multitude – Stromae. (Foto: Divulgação).

9 anos após o lançamento de Racine Carréer (2013), Stromae volta com Multitude, álbum que traz de volta com a sonoridade eletrônica bem dançante mas que serve como trilha para afiadas abordagens de temas político-sociais. Aqui também há inclusão de assuntos urgentes como saúde mental e tecnologia. Bom para dançar e para provocar.

15. Cool It Down – Yeah Yeah Yeahs

Melhores álbuns do ano
Cool It Down – Yeah Yeah Yeahs. (Foto: Divulgação).

Em Cool It Down o Yeah Yeah Yeahs retoma a boa forma a força criativa com uma intensa pilula de oito canções carregadas nos sintetizadores e batidas eletrônicas com um olhar afiado para a realidade, porém abordado de maneira leve e inventiva. O trio nova-iorquino entrega aqui uma viagem empolgante, expansiva, mas bastante coesa.

14. Being Funny in A Foreign Language – The 1975

Melhores álbuns do ano
Being Funny in A Foreign Language – The 1975. (Foto: Divulgação).

The 1975 volta com força total no pós-pandemia de covid-19. Being Funny In a Foreing Language refleta toda a vocação da banda em fazer um som pop com frescor, se utilizando de referências do pop-rock dos anos 1980, sem deixar de se conectar com o presente. A aposta pelo simples é certeira e conquista o ouvinte na primeira audição.

13. Hold The Girl – Rina Sawayama

Rina Sawayama
Capa de ‘Hold The Girl’, novo álbum de Rina Sawayama. (Foto: Divulgação).

Em Hold The Girl, Rina Sawayama mostra que está disposta a subverter expectativas em troca de oferecer uma prazerosa experiência pop. Ao mesmo tempo, a cantora deixa evidente seu amadurecimento em relação ao primeiro trabalho. O disco é um pop divertido e sagaz que foge do genérico.

12. CRASH – Charlie XCX

Melhores álbuns do ano
CRASH – Charlie XCX. (Foto: Divulgação).

Em CRASH, Charlie XCX mantém a maneira vibrante, criativa e ousada de fazer um pop eletrônico fora do óbvio. Aqui, a cantora reverência os sons das décadas de 1980 e 1990 passando por várias vertentes que vão da new wave até o House e o eurodance. Crash conquista do início ao fim e é opção certeira pra dançar em qualquer ocasião.

11. Special – Lizzo

Lizzo
Capa de Special, segundo álbum de Lizzo. Foto: divulgação.

Em Special Lizzo prova que não está disposta a cair nas armadilhas de padronização da indústria e entrega um álbum contagiante e refrescante que traz de volta tudo o que nos fez apaixonar por ela desde sua ascensão em 2019. Embora tenha pouco a acrescentar em relação ao antecessor Cuz I love You (2019), o disco mantém o carisma e a habilidade de conquistar nos primeiros minutos.

10. Fossora – Björk

Melhores álbuns do ano
Fossora – Björk. (Foto: Divulgação).

Em Fossora, Björk nos leva para uma experiência musical que passa por reflexões muito intimas a respeito da morte e da perda dos seus. O disco que é reflexo do difícil momento do isolamento da pandemia de covid-19 somado ao falecimento da mãe da artista islandesa, tem uma atmosfera industrial instigante e usa o Reino Fungi como inspiração para criações que provocam a percepção do ouvinte.

9. Ivory – Omar Apollo

Melhores álbuns do ano
Ivory – Omar Apollo. (Foto: Divulgação).

Ivory é uma grata surpresa proporcionada por Omar Apollo. Aqui o cantor cria uma atmosfera de intimidade para expor desilusões amorosas e questões sensíveis guiadas por arranjos enxutos que ganham força na simplicidade. O artista também se volta para suas raizes mexicanas explora de forma inventiva a latinidade.

8. Gemini Rights – Steve Lacy

Melhores álbuns do ano
Gemini Rights – Steve Lacy. (Foto: Divulgação).

Em seu segundo trabalho solo, Steve Lacy experimenta se aventurar por vários caminnhos diferentes e entrelaça-los ao longo das faixas. Gemini Rights tem rock, soul, jazz, r&b e até bossa nova, condensados em uma execução pop que refletiu no excelente desempenho de Bad Habit nas principais paradas musicais. O músico consegue ser fortemente acessível sem abrir da riqueza de detalhes de cada música.

7. Harry’s House – Harry Styles

Harry Styles
Capa de Harry’s House, terceiro álbum solo de Harry Styles. Foto: divulgação.

Harry’s House é fruto da evolução musical e de uma maior segurança de Harry Styles. Cada vez mais livre para experimentar e explorar suas habilidades artísticas, o britânico dá forma a uma excelente obra pop, que é uma evolução natural dos seus álbuns anteriores e mantém o frescor da sua música, sabendo bem como reinterpretar os clássicos.

6. Um Verano Sin Ti – Bad Bunny

Melhores álbuns do ano
Um Verano Sin Ti – Bad Bunny. (Foto: Divulgação).

Lançamento após lançamento, Bad Bunny vem conquistando o mundo e não atoa é hoje o maior artista latino do cenário global atual. Um Verano Sin Ti amplia o repertório do porto-riquenho que se beneficia da troca com colaboradores conterrâneos, além de proporcionar uma sofrência latina deliciosa e altamente criativa.

5. SOS – SZA

SZA SOS
[Crítica] Em ‘SOS’ SZA entrega uma pérola de sensibilidade e vulnerabilidade. (Foto: Divulgação).
Em SOS, SZA comprova que a longa espera de cinco anos valeu a pena e se consolida como uma das principais artistas do r&b contemporâneo. A estadunidense entrega uma pérola de vulnerabilidade sensibilidade cantando de uma maneira muito sincera as contradições e complexidades das relações humanas.

4. Dawn FM – The Weeknd

The Weeknd Dawn FM Crítica
Dawn FM é o quarto álbum da carreira de The Weeknd e sucessor de ‘After Hours’. Foto: divulgação.

Dawn FM,  é o álbum mais maduro de The Weeknd, até agora. Aprimorando seu garimpo da estética e sonoridade do anos 1980, bebendo direto da fonte de Michael Jackson e Quincy Jones, a obra vai muito além do apelo nostálgico e traz uma reflexão sarcástica e sem filtros sobre a passagem da vida, a morte, e o mistérios que permeia entre as duas.

3. Mr. Morale & the Big Steppers – Kendrick Lamar

Em Mr. Morale & the Big SteppersKendrick Lamar não tem pudor de expor o que muitas pessoas preferem esconder sobre elas mesmas. Em uma tentativa de desconstruir a imagem de ídolo nacional e se mostrar completamente humano, ele dá forma a mais uma obra paradoxalmente gigantesca.

2. Motomami – Rosalía

Rosalía Motomami
Capa de ‘Motomami’. Foto: Divulgação.

Com Motomami Rosalía estica os limites do pop ao mesmo tempo em que se consolida como grande estrela da nova geração. Além do já conhecido domínio dos gêneros latinos, a cantora não tem medo de experimentar com diversas referências, das mais diferentes formas e construir um dos trabalhos mais criativos do atual momento da música cantada em espanhol.

1. Renaissance – Beyoncé

Beyoncé
Capa de ‘Renaissance’, sétimo álbum de Beyoncé. Foto: divulgação.

Em Renaissance, Beyoncé retorna com força total para o pop, porém, se diferenciando de tudo o que está em voga no cenário atual e entregando o álbum do ano. Obra impecável e vibrante que usa de referências da carreira da própria artista e celebra a excelência de artistas pretos da dance music para soar inteiramente contemporâneo.