Yara Charry, a Joy de Todas as Flores opina sobre fim da novela
A novela Todas as Flores chega ao fim nesta quarta-feira (24), após lançar seus últimos capítulos. A primeira novela de streaming brasileira, produzida pelo Globoplay, deu vida a personagem Joy, interpretada por Yara Charry. Filha de um dos sócios da Rodhes, Luis Felipe (Cássio Gabus Mendes), Joy é uma jovem promissora, que é portadora do vírus HIV.
- Polícia Espanhola prende suspeitos de pendurar boneco de Vini Jr. morto
- Giovanna Ewbank foi chamada para a cama de Deborah Secco e marido
- Nicolas Prattes abre o jogo sobre o fim de Todas as Flores e entrega algo curioso
Todas as Flores por Yara Charry
Em entrevista ao MixMe, a atriz franco-brasileira, de 25 anos de idade, Yara Charry, falou da importância em representar o tema na novela. “O mais importante, na história dela, é ela ter uma vida como a de todos nós. Ser portadora do vírus é um detalhe dentre todas as outras coisas na vida dela. E essa naturalidade que o João tratou de forma brilhante. Joy é uma mulher bem-sucedida, forte. Eu a admiro demais, porque sei a importância que ela tem e a sua representatividade”, disse.
Na conversa, a atriz afirmou que o público irá se surpreender com final de Todas as Flores: “Eu estou ansiosa para assistir também. Mas o que eu sei e imagino é: surpreendente”, explica a artista que voltou a morar na França.
Yara Charry também mergulha em outras vertentes da arte. Em 2019, ela participou do reality musical da TV Globo Superstar e conquistou o terceiro lugar. Ainda no bate-papo com MixMe, ela revelou seus próximos passos profissionais.
Confira a entrevista na íntegra:
O que você achou de participar da primeira novela do streaming, que conta com um formato diferente do padrão?
Todas as Flores é um marco, na minha opinião. Pela linguagem, por tudo o que ela construiu com a sua narrativa. Fico muito feliz de saber que faço parte desse projeto. Mesmo! Fiquei muito
impressionada com a repercussão da obra. Muitas pessoas vieram comentar comigo, falar comigo. Eu estou feliz demais com o resultado.
Joy é personagem portadora do vírus HIV, condição que ainda infelizmente é estigmatizada no Brasil. Para você, qual é a importância de trazer essa representatividade para a novela?
O mais importante, na história dela, é ela ter uma vida como a de todos nós. Ser portadora do vírus é um detalhe dentre todas as outras coisas na vida dela. E essa naturalidade que o João tratou de forma brilhante. Joy é uma mulher bem-sucedida, forte. Eu a admiro demais, porque sei a importância que ela tem e a sua representatividade.
Qual cena cena considera mais marcante de Todas as Flores?
Tem muitas cenas boas, difícil eleger uma. Acho que a família dela complexa e tivemos bons momentos no nosso núcleo.
Em uma frase ou palavra, como você pode definir o final de Todas as Flores?
Eu estou ansiosa para assistir também. Mas o que eu sei e imagino é: surpreendente.
Quais são as características da Joy que você se identifica?
Ela é correta, íntegra, tem os valores bem claros e eu me identifico com isso. Ela não compactua com injustiça.
Malhação, Velho Chico, Amor Perfeito, Todas Flores e tantos outros. Agora, quais são os próximos passos?
Já estou ansiosa para uma nova novela. Quero muito voltar ao set, porque eu amo o que faço. Estou passando uma temporada em Paris, trabalhando por aqui (ainda não posso dar detalhes).
Como é sua rotina de trabalho, já que você participa de diversos trabalhos no Brasil e na França? O que essa união (Brasil + França) significa para você?
Essa união sou eu. Nasci de uma mãe brasileira e um pai francês. Eu sou Brasil. Eu sou França. E estar entre esses países faz parte da minha história, é algo muito natural. E eu amo ter essas duas casas.
Após conquistar o terceiro lugar do programa Popstar, você pensa em mergulhar no universo musical?
Sim, fiz um projeto no ano passado para as minhas redes com releituras de músicas que me inspiram. Agora eu estou trabalhando em um álbum com músicas autorais. É algo que vai caminhar paralelamente à minha carreira como atriz, que é uma paixão.
Formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), tenho interesse e experiência em jornalismo cultural, comunicação interna e assessoria de imprensa. Na área acadêmica, realizei pesquisa referente ao trabalho de conclusão de curso nas áreas de música e cultura pernambucana.
