Marcelo Adnet responde comentário feito por Bolsonaro

Marcelo Adnet responde Jair Bolsonaro. (Reprodução/Internet)

O comediante Marcelo Adnet respondeu a uma provocação feita por Jair Bolsonaro sobre as Eleições de 2022. O ex-presidente fez um comentário sobre os votos da população carcerária na disputa presidencial do ano passado.

Bolsonaro declarou, sem evidências, que os presidiários votaram quase que de forma majoritária em partidos de esquerda, chegando à casa dos milhões. Segundo ele, esses partidos conquistaram uma quantidade ‘‘irreal’’ de votos e foram decisivos para o resultado, um dos mais apertados da história do processo eleitoral brasileiro.

Confira o comentário feito por Bolsonaro

No sistema carcerário encontramos 750 mil detentos, que representam 4 milhões de votos, quase todos dados à partidos de esquerda (vide comemoração nos presídios)”, declarou o ex-presidente na plataforma X, o antigo Twitter.

O comentário gerou uma resposta de Marcelo Adnet na rede social, que rebateu: ”[risos] Hein? Voto peso 5? Apenas 12 mil de quase um milhão de detentos estiveram aptos a votar nas últimas eleições”. Jair Bolsonaro não postou uma tréplica ao comentário do humorista.

Entenda qual é a quantidade de pessoas presidiárias que foram votar

Segundo dados oficiais do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), órgão público independente que cuida do processo eleitoral, o número de presos que foram às urnas é, de fato, apenas de 12 mil. Pessoas em unidades penais e de internação da Fundação Casa puderam realizar o compromisso em seções especiais.

O ex-presidente completou sua declaração fazendo um novo ataque aos seus detratores: “Isso nos mostra de o porquê o somatório das minorias quase sempre vencem as eleições. A esquerda acusa a todos de homofóbicos, racistas, fascistas, misóginos, xenófobos, opressores, etc. As minorias enxergam na esquerda a solução dos seus problemas reais ou imaginários, ao contrário da direita que deseja o fim das “saidinhas”, o endurecimento das penas, o combate à ideologia de gênero, a não liberação das drogas ou aborto”.

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