Nesta quarta-feira (20), o deputado bolsonarista Messias Donato (Republicanos -ES) chorou na Câmara ao comentar sobre o tapa na cara que levou de outro parlamentar, o carioca Washington Quaquá (PT – RJ).

“Essa Casa não serve para isso, não é um ringue. A briga é no campo de ideias, cada um fica nas trincheiras que defende. Eu não tenho culpa se eu defendo a vida, a família, os valores cristãos. Eu não tenho culpa“, disse Donato. O deputado afirmou ter se sentido humilhado pela agressão.

Além de aplausos, o parlamentar também recebeu apoio de colegas que subiram ao plenário para dar consolo. Segundo ele, deputados de diversos partidos vieram conversar. Messias Donato afirmou que fez uma cirurgia dentária na região em que levou o tapa.

“O comportamento desse indivíduo, que eu não posso chamar de parlamentar, não pode ser copiado nesse Congresso, nessa Câmara, nem ser levado para as ruas do nosso Brasil“, concluiu Messias.

Entenda a confusão

Durante sessão na Câmara dos Deputados que aconteceu nesta quarta (20) com a presença do presidente Lula, uma discussão generalizada entre parlamentares da situação e da oposição tomou conta do ambiente.

Tudo começou quando a ala de direita da Câmera começou a vaiar o presidente e proferir xingamentos. A reação incomodou alguns deputados do PT, o que deu início à discussão.

O deputado petista, Washington Quaquá, foi tentar gravar o político bolsonarista e, no caminho, chamou o parlamentar Nikolas Ferreira de ‘‘viadinho’’. Após supostamente ter sido empurrado e impedido de gravar, Quaquá teria revidado com um tapa em Messias Donato.

Sobre o acontecimento, Quaquá se explicou: ‘‘Nunca utilizo a violência como método, mas não tolero agressões verbais ou físicas da ultradireita, e sempre reagirei para me defender. Bateu, levou’’.

Após o acontecimento, a sessão seguiu seu curso normalmente e nenhuma outra agressão, física ou verbal, tomou conta da Câmara dos Deputados.

Confira:

Pedro Kono