Guilherme, dupla de Santiago é alvo de críticas por zombar de fã durante show

Guilherme e Santiago
Guilherme da dupla com Santiago zomba de fã e é alvo de críticas. (Foto: divulgação).

Guilherme, dupla de Santiago é alvo de críticas por zombar de fã durante show

Guilherme, da dupla sertaneja com Santiago, virou assunto nas redes sociais por ter protagonizado uma cena polêmica durante um show na cidade de Igarapava, no interior de São Paulo. O cantor Zombou da voz de um fã que se encontrou com os dois artistas. Um vídeo que registra o momento foi publicado no Twitter.

Ao lado dos cantores, o rapaz gravou o vídeo e disse: “Olha quem tá aqui, daqui a pouco vai subir no palco de vocês e agitar toda a multidão”. Guilherme, em seguida, imitou a forma do jovem e comentou: “Firma essa voz”. Não demorou para que a fala do sertanejo fosse alvo de críticas na rede social.

“Mais uma prova que muito homem precisa fingir ter voz grossa. Gente seja feliz e use sua voz real. O que faz um homem ser homem de verdade é caráter”, escreveu um usuário. “Tem pessoas que conseguem facilmente acabar a com própria carreira”, comentou outro. “Melhor ser fã de uma pedra”, disparou mais um.

Sertanejo processado por transfobia

O Ministério Público de São Paulo fez uma denúncia contra Bruno, da dupla Bruno & Marrone, por transfobia. Segundo o jornal O Globo, o MP-SP acolheu uma ação feita pela Associação dos LGBTQIA+ que pede punição por comportamento considerado discriminatório contra a repórter transsexual Lisa Gomes durante uma entrevista concedida à RedeTV.

Na ocasião ocorrida há duas semanas, o sertanejo perguntou a jornalista, no início da conversa, se ela tinha um pênis: “Você tem pau?”, questionou Bruno, constrangendo a repórter com a pergunta invasiva. Várias pessoas acompanhavam o trabalho da equipe da emissora, nos bastidores de um evento dedicado à música country.

Crime de racismo

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que homofobia e transfobia são crimes em 2019. Desde então, quem ofender ou discriminar pessoas da comunidade LGBTQIA+ está sujeito a punição de um a três anos de prisão. Como é considerado crime de racismo, a penalidade é inafiançável e imprescritível.