Fafá de Belém critica o atual funk: “Sem conteúdo, sórdido”

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Fafá de Belém critica o atual funk: “Sem conteúdo, sórdido”. (Foto: reprodução/internet)

A cantora Fafá de Belém causou polêmica durante uma entrevista para o Venus Podcast, onde expressou sua opinião sobre o funk atual. Fafá discutiu a responsabilidade das pessoas públicas na internet e abordou as letras do gênero musical com Criss Paiva e Yasmin Ali.

Ela criticou principalmente as músicas que acompanham as dancinhas do TikTok, que frequentemente possuem letras de conotação sexual.

Fafá de Belém afirmou que estamos vivendo uma época leviana devido à influência da internet. Ela ressaltou a importância de ter cuidado com as palavras e a forma como nos expressamos, pois estamos falando com o país inteiro e com um público diversificado.

A cantora declarou: “Agora vou criar polêmica… Algumas coisas machistas do funk para as nossas crianças… Nossas meninas achando que empoderamento é estar à disposição de macho”.

Argumentos da cantora:

Ela argumentou que empoderamento não significa estar submissa aos homens, mas sim lutar contra o machismo e a objetificação da mulher. Fafá de Belém expressou sua incomodação com as letras e composições do funk brasileiro, considerando-as inadequadas para crianças.

Ela questionou indignada: “Os termos são chulos para falar para uma criança novinha. ‘Faz isso, faz isso, vem cá, senta aqui, não sei o quê’. O que é isso, rapaz?”.

Além disso, a cantora fez uma conexão perturbadora entre o funk brasileiro e o aumento de casos de estupro, enfocando especificamente nos alarmantes índices de estupros coletivos envolvendo meninas de 11 a 12 anos que dançam funk.

Fafá ressaltou a preocupação de que essas crianças não tenham consciência plena do poder que seus corpos possuem e, portanto, alertou para os perigos decorrentes de uma exposição inadequada.

Fafá de Belém também compartilhou uma conversa que teve com sua neta, enfatizando a importância de cuidar da forma de exposição e dos sinais que são transmitidos pelo corpo.

Ela reconheceu os benefícios da internet na denúncia de violências, como o feminicídio, e ressaltou a responsabilidade dos indivíduos com acesso aos meios de comunicação.

Em resumo, Fafá de Belém expressou sua preocupação com as letras e dancinhas do funk brasileiro atual, alegando que algumas mensagens são machistas e inadequadas para crianças.

Ela discutiu o empoderamento feminino e sua relação com o aumento de casos de estupro, destacando a necessidade de conscientização na exposição e na comunicação.