E agora? Apostadores esportivos também serão taxados pelo governo, veja os valores
Nas últimas semanas, surgiu a notícia de que o Ministério da Fazenda, comandado por Fernando Haddad, passaria a taxar as casas de apostas em atividade no país. Com um projeto que prevê lucrar dezenas de bilhões de reais por ano, o Governo Federal entende que o movimento é “justo”. Agora, para deixar os apostadores ainda mais preocupados, deve surgir uma taxação sobre os lucros individuais.
As casas de apostas funcionam sob uma legalidade “costurada” no Brasil. Com regulamentações e licenciamentos de outros países, as plataformas digitais podem operar de acordo com um projeto de lei que ainda está em trâmite.
Ao longo dos últimos anos, os sites se tornaram uma grande febre entre os brasileiros, e é um mercado que movimenta muito dinheiro. Sem uma regulamentação específica a respeito do seu negócio, o Governo Federal quer investir em uma taxação de impostos.
Ministério da Fazenda anuncia taxação de impostos para lucros dos apostadores esportivos, veja
Após anunciar uma taxação para que as casas de apostas operem as suas atividades no Brasil, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, anunciou uma cobrança sobre os lucros dos apostadores esportivos que estão ganhando dinheiro com as plataformas virtuais.
A ideia é fazer com que os apostadores que ganhem mais do que a primeira faixa livre de Imposto de Renda (R$1.903,98) contribuam com 30% dos seus lucros durante as operações de apostas efetuadas em plataformas virtuais.
Até o momento, o Ministério só havia anunciado a proposta de taxação de uma licença válida por 5 anos para os sites. Com R$30 milhões, as casas de apostas poderão operar durante esse período no Brasil, e ainda terão que contribuir com 15% dos seus lucros para os cofres do governo federal.
Casas de apostas crescem cada vez mais no Brasil
A notícia já tinha pegado muitos apostadores de surpresa. Agora, com a taxação sobre possíveis lucros, a tendência é de que a movimentação financeira dos sites de apostas apresente uma mudança radical. No país, as principais casas de apostas viraram febre ao longo dos últimos anos.
Presentes em diversos comerciais televisivos, de clubes de futebol e em outras marcas, as empresas movimentam um mercado gigantesco, e não param de crescer. A partir deste ano, a movimentação financeira dessas plataformas poderá mudar um pouco.
25 anos, jornalista com formação acadêmica pela Unesp. Com experiência em portais há mais de 2 anos, escrevo sobre futebol, entretenimento, política e cultura.
