Governo Lula anunciará 14 medidas que vão impactar no bolso

Fernando Haddad, ministro da Fazenda do governo Lula (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O ministro Fernando Haddad vai anunciar medidas do governo Lula para a economia (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Governo Lula anunciará 14 medidas que vão impactar no bolso

O governo Lula continua se mexendo para promover mudanças na economia. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciará nos próximos dias algumas medidas que vão impactar no bolso dos cidadãos, principalmente aqueles que endividados e que costumam se enrolar para pagar o cartão de crédito.

Nesta segunda-feira (17), o ministro anunciou que o governo federal deve anunciar até o fim desta semana 14 medidas para estimular o crédito. Entre as medidas prováveis, está uma revisão nos juros do cartão de crédito rotativo, que entrou em discussão em uma reunião com representantes de instituições financeiras ainda nesta segunda.

O que diz Haddad

Ao sair para reunião no Ministério de Minas e Energia, Haddad comentou sobre o tema. “Hoje já vamos discutir alternativas [com os bancos]”, afirmou. “O atual desenho do rotativo está prejudicando a população de baixa renda. Boa parte do pessoal que está no Serasa é por conta do cartão de crédito. Não só isso, mas também”, completou ele.

A proposta do governo Lula

De acordo com Haddad, o governo pretende encontrar uma solução negociada com os bancos, assim como aconteceu com os juros do crédito consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em março, as taxas foram limitadas a 1,7% ao mês, mas o teto subiu para 1,97% ao mês após bancos suspenderem a oferta dessa modalidade de crédito.

Linha de crédito pré-aprovada no cartão, o rotativo incide quando o cliente parcela a fatura ou faz saques na função crédito. Em fevereiro deste ano, segundo os dados mais recentes do Banco Central (BC), a taxa dos rotativos subiu 6 pontos percentuais, indo para 417,4% ao ano.

Em 2017, o Banco Central limitou a 30 dias a cobrança do rotativo do cartão de crédito. No caso de inadimplência do cliente após esse prazo, o banco deve parcelar o saldo devedor ou renegociar o débito com taxas mais vantajosas para o cliente devedor. Com informações da Agência Brasil.