Haddad tem importante reunião na China e revela interesse de Lula

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mostrou preocupação em reunião do G20 (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou interesse de Lula em reunião durante viagem à China (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Haddad tem importante reunião na China e revela interesse de Lula

Em agenda oficial durante viagem à China, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, demonstrou alguns interesses do governo. Durante entrevista a um canal de TV, nesta quinta-feira (13), ele fez um balanço das reuniões com investidores ao lado do presidente Lula.

Principal parceiro comercial do Brasil, a China tem fortalecido essa parceria tem ao longo dos anos. De acordo com Haddad, os chineses estão interessados em investir em alguns setores no Brasil, entre eles, infraestrutura, comunicação e mobilidade. “Tivemos uma série de reuniões sobre investimentos diretos da China no Brasil além do comércio exterior, já que o fluxo de exportação e importação entre os dois países bate recorde ano após ano”, declarou ele em Xangai.

Interesse de Lula

Além disso, o ministro também falou sobre a realização de transações comerciais entre países com moedas locais, sem a utilização do dólar. Para o chefe da economia do governo Lula, esta é uma forma de “escapar da camisa de força de ter comércio fixado em moeda de um país que não faz parte da transação”.

“Existem várias modalidades de comércio bilateral que não precisam de uma moeda de um terceiro país para acontecer. O presidente Lula tem o interesse em patrocinar este tipo de comércio local sem essa necessidade de uma outra moeda”, disse Haddad, que destacou que vê a discussão com muita tranquilidade.

Os compromissos na China

O ministro da Fazenda concedeu a entrevista momentos antes da comitiva presidencial brasileira embarcar rumo a cidade de Pequim. Na cidade, segundo ele, as reuniões terão teor mais político com ênfase, principalmente, no papel do Brasil como mediador na busca pela paz mundial.

“O Brasil é uma potência regional com um papel de liderança na América do Sul importante”, afirmou. A comitiva brasileira será recebida pelo presidente chinês, Xi Jinping. Além de tratar de relações comerciais e do cenário político global, a agenda prevê a assinatura de acordos entre os dois países.