Lula se revolta com alta taxa que atinge pobres: “Não vê quem não quer”
Ao comemorar os cem dias de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou novamente uma alta taxa que atinge principalmente os mais pobres. Em guerra declarada com o Banco Central (BC), ele voltou a disparar criticas contra a taxa de juros no país. Atualmente, a Selic está em 13,75%, índice que vem sendo mantido há meses.
O chefe do executivo deixou claro mais uma vez sua insatisfação com a situação atual. “Eu continuo achando que 13,75% é muito alto para taxa de juros, continuo achando que estão brincando com o país, brincando sobretudo com o povo pobre e sobretudo com os empresários que querem investir, só não vê quem não quer”, disparou.
Elogiou Haddad
Lula, então, elogiou a gestão de Fernando Haddad à frente do Ministério da Fazenda. “Aqui, Haddad, de vez em quando, eu sei que você ouve algumas críticas. Eu tenho que elogiar você e a equipe que trabalhou, porque certamente, em se tratando de economia, em se tratando de política tributária, a gente nunca vai ter 100% de solidariedade”, disse.
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“A compreensão da sociedade sobre o que foi feito vale mais do que uma crítica de uma pessoa. Eu tenho certeza que vai ter sucesso. Tenho certeza que vai ser aprovado, e tenho certeza que a gente vai colher os frutos que foram plantados na nossa proposta”, afirmou o presidente ao finalizar o assunto.
Lula contra o Banco Central
Em março, Lula voltou fez duras críticas contra a decisão do BC de manter a taxa Selic em 13,75% ao ano. Em entrevista transmitida pela internet, o presidente afirmou que continuará brigando pela redução. “Eu vou continuar batendo, eu vou continuar tentando brigar para que a gente possa reduzir a taxa de juros, para que a economia possa ter investimento”, declarou.
“Uma coisa que eu acho absurda é a taxa de juros estar a 13,75%, num momento em que a gente tem o juro mais alto do mundo, num momento em que não existe uma crise de demanda, não existe excesso de demanda”, disparou Lula na ocasião. O comentário do presidente aconteceu um dia após a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Formado em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Pitágoras e roteirista. Um apaixonado por televisão, e amante das novelas desde que se entende por gente.
