Na terça-feira, 31 de outubro, uma data conhecida mundialmente como ‘Dia das Bruxas’ ou Halloween, o pastor evangélico André Valadão encontrou-se no centro de uma polêmica. Ele decidiu realizar uma festa temática na sua igreja Lagoinha, localizada em Orlando, nos Estados Unidos. A celebração, marcada por fantasias e alegria, acabou gerando um intenso debate nas redes sociais, com membros da comunidade cristã expressando suas preocupações e críticas.
Festa cheia de cor e fantasia
André Valadão, também conhecido como cantor cristão, compartilhou diversas fotos em seu perfil no Instagram, mostrando os fiéis fantasiados de variados personagens de desenhos animados e filmes. Ele mesmo se vestiu como Meverick, famoso personagem de Tom Cruise no filme Top Gun. A pastora Cassiane Valadão, esposa de André, optou por homenagear a Mulher Maravilha com sua fantasia.
O perfil oficial da Igreja da Lagoinha também participou, compartilhando imagens e vídeos do evento, e explicando que a intenção por trás da festa era celebrar a vida, não a morte.
“Nossa festa é uma celebração da vida, uma expressão de amor e felicidade que brilha mais intensamente do que qualquer vela de abóbora”, destacava o comunicado da igreja, fazendo uma referência direta aos símbolos típicos do Halloween. O texto continuava, afirmando: “Aqui, as trevas não têm espaço; apenas a luz de CRISTO! Famílias unidas, alegres e louvando a Deus… ISSO SIM é motivo para celebrar!”.
Reações e críticas da comunidade cristã
Apesar das boas intenções declaradas pela igreja, muitos internautas cristãos expressaram sua insatisfação e preocupação com a realização de uma festa temática na mesma data do Halloween. Eles encheram as redes sociais e o perfil da igreja com comentários negativos, questionando a escolha da data para o evento.
“Holloween disfarçado. Se estão usando fantasias na mesma data comprando fantasias e etc estão colaborando com esta data maligna pense nisso”, alertou uma internauta, demonstrando sua preocupação com a possível associação do evento da igreja com as tradições do Halloween.
“Sou cristã e vejo como vocês sentem a necessidade de copiar o mundo. Nesse dia tem que pregar a palavra e não tentar manipular em cima de outras fantasias. Vocês têm momentos que buscam a própria perseguição”, apontou outra pessoa, questionando a necessidade de realizar uma festa temática nessa data específica.
Além disso, até mesmo alguns participantes da festa expressaram suas dúvidas e inquietações. Uma fiel compartilhou uma experiência vivida por seu filho, que, após retornar do evento, questionou se a igreja estava imitando o Halloween:
“Meu filho ontem me disse assim depois de chegar da igreja: ‘Mamãe a igreja imita o Halloween né?’ Eu perguntei o porquê e ele continuou: ‘Porque tem tudo que o Halloween tem, doces e fantasias!””. Esse comentário destaca como a similaridade entre a festa da igreja e as celebrações típicas do Halloween pode gerar confusão, especialmente entre os mais jovens.
Formação em Comunicação Social – Especializações em Redação – Copywriting – Pós graduação: Artes em Jornalismo pela Columbia Journalism School – Universidade Columbia.
