Samuel de Assis, de Vai na Fé, fala sobre desafios da autoestima negra

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O Ben de ‘Vai na Fé’ fala sobre desafios da autoestima negra. (Foto: reprodução/internet)

Samuel de Assis, também conhecido como Ben de Vai na Fé, concedeu uma entrevista à revista CARAS na qual discutiu sua perspectiva em relação à sua própria aparência.

Ele compartilhou que nunca se considerou bonito, mas atribuiu esse sentimento a crenças arraigadas e à educação que moldaram sua visão.

No decorrer da conversa, Samuel expressou:

Eu nunca me achei um cara bonito, mas acho que isso também vem dessa falta de representatividade que nós, pessoas pretas, temos de não nos vermos em lugar nenhum. Então, é muito natural que pessoas como nós cresçamos sem nos acharmos bonitos, porque a nossa cultura, o nosso País, fica o dia inteiro botando na nossa cara que ser bonito é ser outra coisa. É ser heterossexual, é ser branco, magro e sem sotaque nordestino”, começou ele.

Eu era um preto que vinha do Nordeste. Culturalmente eu fui educado para não me achar bonito mesmo. Então, foi toda uma construção. Haja terapia para a gente aprender a se olhar e se achar uma pessoa bonita”, comentou.

Recentemente, a presença de Samuel de Assis usando trajes de banho em Mangue Seco, no Sul da Bahia, gerou grande comoção nas redes sociais.

O volume evidente na peça chamou a atenção dos admiradores.

Saiba sobre Samuel de Assis

Samuel de Assis, renomado ator brasileiro, destaca-se por sua trajetória marcante e pela abordagem franca sobre beleza e representatividade.

Nascido em um contexto nordestino, ele enfrentou desafios únicos, moldando sua visão sobre autoimagem.

Comunicativo e autêntico, Samuel nunca hesitou em compartilhar suas experiências, contribuindo para debates significativos.

Samuel participou de diversos projetos

Desde o início de sua carreira, Samuel se envolveu em projetos diversificados, demonstrando versatilidade e comprometimento.

Seu talento cativou o público e a crítica, consolidando sua presença na indústria do entretenimento.

Em entrevistas recentes, ele ressalta que sua jornada não se restringiu ao sucesso profissional, mas abrangeu uma busca constante por autoaceitação.

Samuel de Assis não apenas interpreta papéis, mas também assume o papel de defensor da diversidade e inclusão.

Ele utiliza sua plataforma para discutir questões relevantes e estimular a mudança de perspectivas.

Sua coragem em enfrentar estereótipos e normas sociais inspira muitos, enquanto sua visão sobre beleza e representatividade transcende barreiras e influencia positivamente a sociedade contemporânea.