Envolvido em polêmica e escândalos recentes, o cenário político brasileiro tem mais uma reviravolta.
Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e tenente-coronel, expôs detalhes alarmantes em sua colaboração com a Polícia Federal.
Neste conteúdo você encontrará:
Reuniões sombrias após as eleições
Depois das últimas eleições, Cid relata uma discussão entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e a cúpula das Forças Armadas.
O conteúdo? Um possível golpe de Estado. Este encontro confidencial, primeiramente divulgado por importantes veículos de imprensa, tem agora a luz da verdade através da delação de Cid.
Dois picos de tensão na narrativa de Cid
A investigação revelou dois momentos-chave. Primeiro, Bolsonaro teria recebido uma proposta escrita sobre o golpe.
Logo após, uma reunião crucial aconteceu com líderes militares. Eles discutiram sobre uma potencial intervenção das Forças Armadas.
Postura da marinha e desacordo do exército
O testemunho de Cid indica que a Marinha, sob a liderança de Almir Garnier, estava pronta para seguir ordens golpistas. Por outro lado, o Exército não compartilhava da mesma opinião.
Quem é Almir Garnier, a figura central do esquema?
Traçando um perfil, Garnier, ex-comandante da Marinha, teve um papel proeminente durante o governo de Bolsonaro.
Seu vasto currículo começou em 1978, com uma trajetória destacada em funções técnicas e em postos elevados dentro da Marinha.
Além disso, seu papel não se limitou ao ambiente naval. Garnier também trabalhou como assessor especial militar em diversos governos, mostrando sua capacidade de navegar pelos mares da política brasileira.
Declarações controversas antes das eleições
Antes das eleições, Garnier expressou dúvidas sobre a integridade das urnas eletrônicas.
Suas declarações em favor de auditorias privadas causaram rebuliço. Além disso, ele reiterou sua lealdade ao então presidente Bolsonaro.
Mudanças históricas na marinha e a ausência notável
Quando Lula assumiu a presidência, uma mudança histórica aconteceu. Pela primeira vez, o antigo comandante da Marinha, Garnier, não estava presente na cerimônia de posse de seu sucessor.
Investigando mais a fundo: A CPMI do 8 de Janeiro
A relatora da CPMI do 8 de janeiro, senadora Eliziane Gama, tem Garnier no radar. Suas intenções são claras: convocar o almirante e mergulhar em seus registros telemáticos.
Defensores tomam a palavra
Os advogados de Mauro Cid e Jair Bolsonaro reagiram rapidamente.
Enquanto Cid se manteve cauteloso, a defesa de Bolsonaro foi assertiva: rejeitando qualquer envolvimento em atos ilegais e reiterando seu compromisso com a democracia.
A marinha responde
Em uma tentativa de preservar sua integridade, a Marinha emitiu uma nota oficial. A Força esclareceu sua postura ética, reafirmando seu compromisso com a lei e a transparência.
Formação em Comunicação Social – Especializações em Redação – Copywriting – Pós graduação: Artes em Jornalismo pela Columbia Journalism School – Universidade Columbia.
