Pastor gospel surpreende fieis: “sou um pastor que bebe”

Kleber Lucas afirma ser um pastor que bebe
Pastor e cantor gospel, Kleber Lucas (Imagem: Reprodução)

Pastor gospel surpreende fieis: “sou um pastor que bebe” 

O pastor e cantor gospel Kleber Lucas mais uma vez fica em alta nas redes sociais por conta de uma declaração. Em uma recente conferência cristã realizada com Caio Fábio, Hermes Fernandes e outros nomes que defendem o evangelho progressista, o pastor fez uma afirmação surpreendente e provocativa: “Eu sou um pastor que bebe”.

Por mais que as suas publicações já demostraram que ele toma bebida alcoólicas em suas festas, algumas pessoas ficaram surpresas ao ouvir o artista confessar a prática. O evento aconteceu na Igreja Batista Marapendi, no Rio de Janeiro, e recebeu o nome de Conferência da Fraternidade do Evangelho.

Discurso sobre bebida alcóolica

Durante o seu discurso, ele abordou abertamente seu estilo de vida e sua visão sobre a liberdade cristã. “O dia que apareceu aquele vídeo comigo bebendo, cantando em casa, sabe? Acho que a gente ficava assim… Eu tava comemorando, o meu filho tinha fechado um contrato com vinte e oito anos, vinte e sete anos, ganhou um milhão”, revelou o pastor, ressaltando que a situação ocorreu em um momento de celebração.

Kleber afirmou que muitos crentes têm uma visão restrita da espiritualidade, associando-a a uma vida desprovida de prazeres terrenos, e sentem dificuldade em aceitar a liberdade e a felicidade genuína que ele demonstra. O pastor ficou conhecido após declarar voto em Lula nas eleições de 2022, destoando da maioria dos pastores evangélicos que estavam no palanque de Jair Bolsonaro. O cantor cantou no Festival do Futuro, que marcou a posse do presidente Lula em 1º de janeiro.

Outras polêmicas

Outra situação que deixou o pastor muito falado entre o público, foi no ano de 2022, quando ele apontou uma critica ao louvor gospel muito famoso da Harpa Cristã “Alvo mais que a neve”. Segundo, Kleber Lucas a letra do hino é racista. “Isso é cantado por brancos e negros com lágrimas, porque tem uma melodia lindíssima”, disse Kleber, durante um podcast com Caetano Veloso, que foi ao ar no canal do blog Mídia Ninja.

“O discurso, às vezes nefasto, de dominação, está embalado nessa beleza, em uma memória familiar, comunitária. Mas as ideias de embranquecimento estão lá no hino.” Segundo Kleber, ele passou a se identificar com o que chamou de “teologia preta”, um jeito de “pensar o sagrado de uma maneira não eurocêntrica”.

Conservadores reagiram ao ataque. “É isso que acontece quando a ideologia e a militância se sobrepõem ao Evangelho”, observou a vereadora Sonaira Fernandes (Republicanos-SP). “Kleber Lucas, por acaso Jesus também errou quando falou: ‘Eu sou a luz do mundo. Quem me segue nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida’?”

“Falar que o hino é usado como instrumento de perpetuação do racismo é ignorância ou maldade mesmo”, constatou o pastor Cristiano Gaspar. “Alguém avisa para o Kleber Lucas que esse trecho foi retirado de uma passagem bíblica, por favor? Ele distorceu a passagem.”