Flávio Bolsonaro processa youtuber por crime de difamação

Flávio Bolsonaro acusa youtuber de difamação por acusações de atos em 8 de janeiro
Senador Flávio Bolsonaro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Flávio Bolsonaro processa youtuber por crime de difamação

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) está processando o dono do canal do YouTube “Plantão Brasil”, que coleciona mais de 1,25 milhão de inscritos. No documento, o parlamentar acusa Thiago dos Reis Pereira dos Santos de difamação por um vídeo publicado 14 de maio na plataforma. As informações são da coluna Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

Acusações de Flávio Bolsonaro

De acordo com as apurações do colunista, o senador afirma que o vídeo dá a entender a existência de um “elo” seu com os manifestantes que invadiram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Alvorada nos atos golpistas do dia 8 de janeiro. A gravação segue no disposta no YouTube e já conta com cerca de 120 mil visualizações. No processo, Flávio pede a retirada imediata do conteúdo, além da condenação do youtuber em pagar R$ 50 mil a título de indenização por supostos danos morais. O caso está no TJ do Rio de Janeiro. O título do vídeo é “Amigo expõe Flávio Bolsonaro e ele com terroristas de 8/1! A casa caiu!”. Diante da publicação, Flávio entrou com um processo cível e outro criminal contra dos Reis, informou a assessoria do senador ao UOL.

Atos golpistas de 8 de janeiro

O Brasil nunca mais foi o mesmo desde o dia 8 de janeiro de 2023, momento em que criminosos, inconformados com a eleição democrática de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência, fazendo com que Jair Bolsonaro (PL), perdesse o mandato, invadiram a Praça dos Três Poderes: 1) Legislativo: Congresso Nacional; 2) Judiciário: Supremo Tribunal Federal (STF) e 3) Executivo: Palácio do Planalto. A invasão deixou um caos e destruição em obras de patrimônio público e cultural brasileiro.

O caso chamado como “terrorismo” foi noticiado pelo mundo: homens e mulheres, autoridades governamentais e civis, se juntaram com suas camisetas simbólicas da bandeira do Brasil, para cometer atos antidemocráticos, uma vez que o atual presidente foi eleito pelo povo. A partir de então, uma investigação no Congresso foi aberta, a CPMI de 8 de janeiro, que averigua todos os envolvidos nos atentados contra a democracia.