Entenda a nova política de combate à cracolândia
No dia 21 de março, o Governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou do programa ‘Direto ao Ponto‘, da Jovem Pan News, para falar sobre os desafios de sua gestão nesses próximos 4 anos. Um dos assuntos mais questionados foi a respeito do combate à cracolândia no centro de São Paulo, um dos maiores centro de drogas e usuários do país. A esse respeito, Tarcísio disse que:
“A gente tem que fazer obra, a gente tem que melhorar a iluminação pública. A ideia é levar o Centro Administrativo de São Paulo na região da Princesa Isabel para levar o poder pra lá, trazer o movimento de pessoas. São movimentos que estão vislumbrando para começar a combater essa chaga”, disse.
A respeito dos moradores da cracolândia, Tarcísio também afirmou que se faz necessário ter uma busca ativa para compreender o motivo que levou o usuário a estar naquele local e fazer um abordagem eficaz para saber o que ele almeja (habitação, encontrar a família ou desintoxicação). A partir disso, o governador também disse sobre a política de habitação e revitalização do centro de São Paulo, e o primeiro resultado aconteceu nesta última terça-feira (11).
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Atendimento 24h para usuários de drogas e moradores da cracolândia
Ontem (11/04), foi inaugurada a reforma do Centro de Referência de Álcool e Outras Drogas (Cratod), rebatizado agora de “Hub de cuidado com crack e outras drogas”. A unidade, situada na região da Cracolândia, no centro da capital paulista, vai funcionar 24 horas por dia. O objetivo das gestões de Tarcísio, do governo estadual, e Ricardo Nunes (MDB), da Prefeitura da capital, é que o Hub seja uma “grande porta de entrada” para oferecer tratamento para dependentes químicos, especialmente os que circulam pela Cracolândia.
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Como funcionará a Hub na prática?
O serviço prestado pelo Hub tem como objetivo principal, um atendimento ambulatorial: lá, o usuário de droga deve receber avaliação médica, antes de ser encaminhado para o serviço considerado mais adequado à sua situação – como atendimento ambulatorial, participação em grupos de mútua ajuda, acolhimento em comunidades terapêuticas e internações hospitalares.
De acordo com o governo, o Hub foi desenhado para receber o paciente voluntário e também aqueles trazidos por busca ativa nas ruas da capital. No local, há 40 leitos sociais e outros 20 para internação clínica. O Hub também ganhou nova decoração, com placas que lembram estações de metrô e lugares famosos da cidade, como o Viaduto do Chá, o Beco do Batman e a Marginal Tietê. A ideia é transmitir a sensação de estar em uma “rua protegida”.
Formada em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Advogada, apaixonada pelo universo do entretenimento, astrologia, área informativa política e internacional. Se dedica a esse nicho como redatora e repórter, produzindo conteúdos desde 2021.