A ex-presidente da República Dilma Rousseff foi eleita para a presidência do Novo Banco do Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco dos Brics, nesta sexta-feira (24). A instituição financeira foi criada em 2014 pelos BRICS – bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O conselho de governadores do banco, formado pelos ministros da Fazenda dos países fundadores do NDB, mais os representantes dos quatro novos integrantes (Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai), se reuniram por videoconferência para votar a indicação de Dilma.
Dilma foi sabatinada pelas autoridades estrangeiras ao longo deste mês, depois que o NDB comunicou o início da troca de comando. Ela substituirá o diplomata e economista Marcos Troyjo, ex-integrante da equipe do ex-ministro da Economia Paulo Guedes. Indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma era candidata única. Ela ficará no cargo para completar o mandato brasileiro, até julho de 2025.
A posse da ex-presidente no cargo deve acontecer na próxima quarta-feira (29), durante a viagem do presidente Lula à China. O presidente adiou sua ida ao país asiático para domingo (26), após ser diagnosticado com uma pneumonia leve, mas que precisa de cuidados.
O NDB, mais conhecido como banco do Brics, tem sede em Xangai, na China, e foi criado em 2015, tendo como vice-presidente o economista Paulo Nogueira Batista Jr. A instituição serve como alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional. O sistema de comando do banco é rotativo e a cada 5 anos cada um dos sócios-fundadores indica um presidente para a instituição.
O banco é uma fonte para empréstimos, financiamentos e assistências técnicas para projetos de países integrantes do bloco econômico e demais países em desenvolvimento. O Brasil teve 9 projetos aprovados pelo banco do Brics e recebeu R$ 4,4 bilhões em empréstimos. O valor mais alto de R$ 1,2 bilhão foi para projeto de infraestrutura sustentável do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A eleição de Dilma para o Banco dos Brics marca o retorno da petista a um cargo público, sete anos após ela ter sido afastada da Presidência da República, em decorrência de crimes de responsabilidade. A ex-presidente teve o impeachment aprovado pela Câmara e pelo Senado pela prática das chamadas “pedaladas fiscais” (atrasos de pagamentos a bancos públicos) e pela edição de decretos de abertura de crédito sem a autorização do Congresso.
O banco dos Brics foi criado após reunião de cúpula dos chefes de Estado, realizada em Fortaleza, em 2014, durante o mandato de Dilma como presidente. Uma das intenções era ampliar fontes de empréstimos e fazer um contraponto ao sistema financeiro e instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Atualmente, a carteira de investimentos é da ordem de US$ 33 bilhões.
A sede do banco fica num prédio em Xangai, onde Dilma passará a morar e a despachar no novo e moderno edifício construído para abrigar o NDB, inaugurado em 2021.
Formada em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Advogada, apaixonada pelo universo do entretenimento, astrologia, área informativa política e internacional. Se dedica a esse nicho como redatora e repórter, produzindo conteúdos desde 2021.
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