Brasil e China fazem diversos acordos; Entenda o impacto internacional
O governo brasileiro anunciou hoje (14/04) a assinatura de 15 acordos com a China. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está no país asiático desde a última quarta-feira (12). Passou por Xangai e Pequim. Entre os acordos anunciados estão alguns relacionados ao setor do agronegócio. Os governos dos dois países terão um plano de trabalho para a cooperação na certificação eletrônica para produtos de origem animal. Haverá ainda um protocolo sobre requisitos sanitários e de quarentena para proteína processada de animais terrestres a ser exportada do Brasil para a China.
A aliança foi firmada em 2009, como parte da política externa do país comandado por Hu Jintao na época. Com isso, a China estreitou laços com o Brasil em uma parceria estratégica, que previa a ampliação do comércio bilateral e a cooperação entre os dois países. Agora, de volta ao poder, o presidente Lula busca em seu terceiro mandato restaurar a sinergia com o país da Ásia. A China busca ter mais influência em um contexto de disputa com os Estados Unidos.
Acordos entre Brasil e China
Ao discursar ao lado do primeiro-ministro da China, Li Qiang, nesta sexta-feira, Lula falou na vontade de ampliar acordos em áreas como ciência e tecnologia e de desenvolver a indústria espacial com o país asiático. O Brasil e a China terão um protocolo sobre o desenvolvimento conjunto do satélite Cbers-6. Também foi anunciado um plano de cooperação espacial 2023-2032 entre a Administração Espacial Nacional da China e a AEB (Agência Espacial Brasileira). Diversos acordos são do setor de comunicação. Entre eles, um acordo de coprodução televisiva entre os 2 países e outro de cooperação entre a agência de notícias estatal chinesa Xinhua e a EBC (Empresa Brasil de Comunicação).
Impactos Internacionais na Economia
Hoje, a China é o principal parceiro comercial entre mais de 140 países e territórios. O gigante asiático é um grande consumidor global – muito por sua população, de mais de 1,4 bilhão de habitantes – e, também, exportador mundial. E para isso, precisa contar com uma gama de fornecedores. A China tem ampliado os investimentos em países em desenvolvimento. Segundo especialistas, a estratégia consolida sua relevância globalmente e permite o acesso a produtos de que necessita para dar continuidade ao seu processo de desenvolvimento econômico.
Formada em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Advogada, apaixonada pelo universo do entretenimento, astrologia, área informativa política e internacional. Se dedica a esse nicho como redatora e repórter, produzindo conteúdos desde 2021.