
O dia das Bruxas, conhecido globalmente como Halloween, é uma data que, embora muito celebrada nos Estados Unidos, carrega diversas interpretações culturais e religiosas. Este ano, o pastor evangélico André Valadão encontrou-se no epicentro de um debate fervoroso após organizar uma festa temática no dia de Halloween, provocando um turbilhão de reações entre seus seguidores e a comunidade cristã em geral.
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Comemoração ou blasfêmia?
O evento, nomeado “Happy Pumpkin”, foi realizado na Igreja Batista da Lagoinha em Orlando, onde Valadão é líder. A ideia era de oferecer uma alternativa à celebração tradicional do Halloween, focando-se em valores positivos e espirituais. Entretanto, muitos cristãos criticaram a iniciativa, interpretando-a como uma concessão aos costumes que muitos acreditam ser pagãos ou até malignos.
Defesa de André Valadão
Diante das críticas, a assessoria de imprensa do pastor emitiu uma nota oficial esclarecendo a natureza da festa:
“Por contas das críticas ao evento Happy Pumpkin, da Igreja da Lagoinha de Orlando, nos Estados Unidos, viemos comunicar que se trata de uma celebração à vida, como diz a própria tradução, “abóbora feliz”.”
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A nota explicou que, embora a celebração do Halloween nos Estados Unidos possa ter um aspecto macabro, a intenção da igreja era transformar essa visão:
“Diferente do Brasil, nos Estados Unidos a cultura à festa de dia das bruxas, algo macabro, é muito grande e atinge, principalmente crianças. Com o objetivo de transformar essa visão e unir os fiéis para algo iluminado, de vida, decidimos fazer uma celebração na data.”
Além de esclarecer a intenção do evento, a nota de André Valadão destacou que o evento não celebrava o Halloween, mas sim a vida:
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“O Happy Pumpkin é a fuga da morte, para festejar a vida que Deus nos proporcionou”.
André Valadão também abordou as críticas em uma entrevista, afirmando:
“Muitos estão me atacando e me ligando à política. Aproveito para deixar claro que eu não sou bolsonarista, embora o assunto seja a festa. Muitas pessoas não entendem que nos Estados Unidos [o Halloween] é um evento que as crianças participam muito. Aqui na América do Norte essa cultura é muito forte”, desvinculando assim a celebração religiosa de quaisquer conotações políticas.
Polêmica nas redes sociais
Após a celebração, o perfil do pastor e da igreja no Instagram foi inundado com fotografias da festa, revelando fiéis e líderes vestidos de personagens populares da cultura americana. O próprio Valadão apareceu como Maverick, personagem icônico de Tom Cruise, enquanto sua esposa, Cassiane, vestiu-se como Mulher Maravilha.
No entanto, a resposta de alguns internautas foi de desaprovação. Uma seguidora comentou:
“Holloween disfarçado. Se estão usando fantasias na mesma data comprando fantasias e etc estão colaborando com esta data maligna pense nisso”
Resposta da Igreja da Lagoinha
O perfil oficial da igreja se manifestou sobre o propósito da celebração, defendendo a perspectiva de que se tratava de uma festa de valores cristãos:
“Nossa festa é uma celebração da vida, uma expressão de amor e felicidade que brilha mais intensamente do que qualquer vela de abóbora. Aqui, as trevas não têm espaço; apenas a luz de CRISTO! Famílias unidas, alegres e louvando a Deus… ISSO SIM é motivo para celebrar!”.
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Formado em Bacharelado em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP). Com diploma no curso de Writing for Digital Media – New York University (NYU). Atua como redator e escritor de artigos sobre curiosidades, entretenimento e informativos.