Adriana Araújo, âncora da Band, expressou sua revolta diante do discurso homofóbico proferido por André Valadão no Jornal da Band de segunda-feira (3).
Indignação com discurso de ódio
Um vídeo viralizou nas redes sociais, no qual o pastor sugere a morte de pessoas da comunidade LGBTQIA+, causando indignação generalizada. A jornalista enfatizou que Valadão utilizou o nome de Deus para incitar ódio e preconceito.
Chamado à violência durante um culto
Ao anunciar a reportagem sobre o assunto, a âncora manifestou seu repúdio à situação. “Olha só essa situação absurda. Um pastor chamado André Valadão disse num culto que os evangélicos deveriam matar pessoas LGBTs“, afirmou.
Contudo, o discurso considerado homofóbico ocorreu durante um culto evangélico na Igreja Batista da Lagoinha, em Orlando, nos Estados Unidos, e foi transmitido ao vivo na internet.
Explicações insatisfatórias
Valadão tentou se justificar após a repercussão negativa, alegando que sua declaração foi mal interpretada e que a frase sobre “resetar” as pessoas da comunidade LGBTQIA+ tinha o intuito de “levar a humanidade à sua essência“.
No entanto, a jornalista ressaltou que não há explicação nem reparo possível para o que foi dito por ele. Valadão utilizou o nome de Deus para sugerir a morte de pessoas homossexuais, incitando ódio e preconceito.
Ataques a cristãos verdadeiros
André Valadão já enfrentou representações no Ministério Público devido a outras declarações homofóbicas.
Desse modo, após a exibição da reportagem, Adriana Araújo enfatizou que, ao defender um crime, Valadão também atacou os verdadeiros cristãos evangélicos que compreendem a importância de respeitar as diferenças.
Com isso, a âncora concluiu destacando a gravidade da situação e a utilização indevida da fé para propagar ódio e preconceito.
Formação em Comunicação Social – Especializações em Redação – Copywriting – Pós graduação: Artes em Jornalismo pela Columbia Journalism School – Universidade Columbia.