Suzane Von Richthofen inicia Curso Superior

Suzane Von Richthofen inicia curso superior
Suzane Von Richthofen é flagrada em Faculdade no interior de SP (Imagem: Reprodução)

Condenada por matar os pais em 2002, Suzane Von Richthofen estava presa na Penitenciária Feminina de Tremembé, no interior de São Paulo, mas teve a pena convertida ao regime aberto e se mudou para Angatuba (SP) no início de 2023. Com a nova rotina, a ex-presidiária abriu um ateliê e iniciou um curso superior.

Há pouco mais de dois meses vivendo no interior de São Paulo, Suzane voltou a cursar biomedicina em uma universidade particular de Itapetininga, também no interior de SP. Em 2021, a Justiça concedeu a Suzane o direito de iniciar o curso em uma universidade de Taubaté. Contanto, após ser beneficiada com o cumprimento da pena em liberdade, ela trancou o curso na cidade e se mudou para Angatuba.

No início de 2023, a ex detenta transferiu o curso para a UNIFSP, em Itapetininga, a 52 quilômetros da cidade onde mora atualmente. Imagens feitas por estudantes da instituição na quarta-feira (15), mostram Suzane em uma fila para a cantina, acompanhada de outras duas alunas. Conforme apurado pelo g1, esta é a primeira vez que Suzane acompanha as aulas de forma presencial. Desde o começo de fevereiro, os advogados de defesa dela trabalhavam para conseguir a autorização da Justiça.

Suzane Von Richthofen sendo atendida na Secretaria da Universidade (Imagem: Arquivo pessoal)

Uma colega de sala, que preferiu não se identificar, contou ao ao portal G1 que a notícia sobre a matrícula de Suzane foi comunicada há algumas semanas pela direção da faculdade: “Foram de sala em sala e comunicaram que a Suzane frequentaria as aulas. Pediram para que os alunos compreendessem e respeitassem o direito dela como cidadã. E foi assim! Na hora, fiquei surpresa e, apesar de saber que é um direito dela, me sinto meio desconfortável”.

Apesar das imagens, a Faculdade Sudoeste Paulista (UniFSP) não se manifestou sobre a matrícula de Suzane, agora aluna da instituição. Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) esclareceu que, após a concessão do regime aberto, a vigilância da detenta é de responsabilidade do Poder Judiciário. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo informou que o caso de Richthofen corre em segredo de Justiça, por isso não é possível fornecer informações. A defesa dela também não se posicionou sobre o caso.