A eterna rainha da sofrência realmente está em todos os cantos. De acordo com dados do Spotify Brasil, a cantora Marília Mendonça (1995-2021), dominou a plataforma e foi a artista mais escutada em 22 dos 27 estados brasileiros. E não para por aí. Nos outros 5 estados, a cantora sertaneja ocupou o segundo lugar do pódio.
Entre os 22 estados, estão Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
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No Distrito Federal, Mato Grosso, Tocantins e Goiás a 1ª colocação foi ocupada pela dupla sertaneja Henrique e Juliano. Já no Rio de Janeiro, o artista mais escutado foi o rapper Filipe Ret. Também no levantamento feito pela plataforma musical, a cantora foi a artista mais escutada de 2022 em todo o território nacional.
Herança musical
Todo retorno financeiro musical da cantora será destinado ao seu herdeiro, o pequeno Léo, de apenas três anos de idade. O filho da cantora terá o direito de receber os lucros musicais de Marília Mendonça até seus 73 anos de vida. De acordo com os dados Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), a artista deixou 336 composições e 442 gravações registradas.
A situação é concretizada a partir da lei de Direitos Autorais, que diz que Léo terá os direitos autorais durante os próximos 70 anos. Ao passar as 7 décadas, o legado artístico se tornará de domínio publico.
Léo não lembra mais da mãe
O filho de Marília Mendonça com cantor Murilo Huff perdeu a mãe com 2 anos de vida em decorrência de um acidente aéreo na cidade de Piedade de Caratinga, em Minas Gerais. No dia 5 novembro deste ano, foi marcado por um ano da morte da cantora. No mesmo dia, a mãe da artista, Dona Ruth, concedeu entrevista ao programa É de Casa, da TV Globo.
No bate-papo, Ruth revelou que o neto não pergunta mais sobre sua mãe. “Eu estava deitada com o neném aqui no sofá no fim de semana e ele ficou olhando pras fotos. Eu sinto a tristeza na alma dele, no olhinho, de não saber cadê ela, o que está acontecendo. Por que ela está aqui, em todos os lugares que ele olha, mas não está presente. Na hora, é como se desse uma facada no meu coração e eu sinto a dor dele. Porque ele é muito pequenininho. Eu fico pensando o que se passa. Ele não pergunta mais, mas ele mesmo está questionando isso com ele. Dentro da cabecinha e dentro dele, que é onde afeta as emoções”, contou.
Formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), tenho interesse e experiência em jornalismo cultural, comunicação interna e assessoria de imprensa. Na área acadêmica, realizei pesquisa referente ao trabalho de conclusão de curso nas áreas de música e cultura pernambucana.
