Representantes legais da família de Marília comentam após sentença de acusado

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Representantes legais da família de Marília comentam após sentença de acusado. (Foto: reprodução/internet)

O representante legal da família de Marília Mendonça, Robson Cunha, manifestou-se sobre o recente veredicto que condenou André Felipe de Souza Pereira, por compartilhar imagens sensíveis da falecida cantora.

O advogado declarou em uma postagem nas redes sociais:

“Que sirva de lição àqueles que imaginam ter imunidade para os crimes cometidos na internet. P.S: ainda não acabou… Vamos continuar indo atrás de cada um que divulgou esse material”.

Condenação por divulgação inapropriada de imagens

Na sexta-feira, 29 de setembro, veio a público que André Felipe de Souza Alves Pereira recebeu uma pena de 10 anos e 3 meses por tornar públicas fotos da autópsia de dois artistas:

Marília Mendonça e Gabriel Diniz. De acordo com o juiz Max Abrahao Alves de Souza, a motivação do acusado foi claramente “humilhar e ultrajar” os mencionados artistas.

Essa distribuição de imagens inicialmente foi trazida à luz por Fábia Oliveira, uma colunista, no mês de abril.

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Outras alegações e crimes digitais

Além de enfrentar acusações pelo sério crime de vilipêndio, André encontra-se sob intensa investigação devido a várias outras suspeitas ligadas à sua conduta online.

É evidente que sua atuação na web não se restringiu apenas à divulgação de materiais delicados.

Há relatos crescentes de que ele possa ter feito ameaças preocupantes contra instituições educacionais, sugerindo a possibilidade de ataques.

Essas atividades alarmantes no ambiente digital realçam a necessidade de uma análise mais aprofundada de suas intenções e ações.

Ainda mais alarmante é a sua associação com ideias ligadas ao nazismo.

Em uma investigação detalhada, identificou-se que um dos perfis online administrados por ele exibia uma imagem perturbadora: “uma cruz suástica/gamada no braço de um indivíduo trajando uniforme militar”.

Acrescentando-se a essa lista de comportamentos preocupantes, há relatos de que ele incentivava a hostilidade contra grupos específicos, como cidadãos oriundos do Nordeste brasileiro e também contra estrangeiros que residem no país.