Bob Iger, presidente da Disney, adiantou vários detalhes sobre os planos para o futuro da empresa em conversa com investidores nesta quinta-feira (9). Durante o encontro, o CEO falou sobre o que pretende fazer com a franquia Star Wars, após fracassos como após “Han Solo: Uma História Star Wars” e a série de Obi-Wan Kenobi.
“Sobre Star Wars, fizemos três filmes, que obviamente são os sucessores dos primeiros seis de George Lucas. Eles se saíram muito bem nas bilheterias – tremendamente bem, na verdade. Fizemos dois derivados em Rogue One e Han Solo: Uma História Star Wars. Rogue One foi muito bem, Solo foi um pouco decepcionante para nós.”, disse Iger.
Por conta do desempenho decepcionante de “Han Solo”, o presidente do conglomerado confessa que está cauteloso com o futuro da franquia Star Wars após a trilogia dos episódios VII, VIII e IX que continuaram a saga da família Skywalker nos cinemas, após a aquisição da marca pela Disney.
“Isso nos deu uma pausa apenas para pensar que talvez a cadência fosse um pouco agressiva demais e então decidimos recuar um pouco. Ainda estamos desenvolvendo filmes de Star Wars. Vamos garantir que, quando fizermos um, seja o correto, por isso estamos sendo muito cuidadosos.”, completou.
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Segundo o The Hollywood Reporter, Bob Iger ainda disse durante a reunião, se referindo aos projetos da Disney como um todo, que a empresa analisará especificamente quanto está gastando em conteúdo e quantos projetos produzirá daqui para frente envolvendo todas as marcas que são abrigadas pela empresa.
“Estou muito satisfeito que o apoio que estou recebendo dos criadores de conteúdo da empresa seja significativo e real, e vem na forma de reduzir o gasto por conteúdo, seja uma série de TV ou um filme, onde os custos acabaram de disparar de uma forma enorme e não de uma forma suportável na minha opinião. Todos concordam com isso”, disse.
Ele acrescentou ainda que também se tratava de “entender quanto volume precisamos, reduzindo quanto ganhamos. Então é quanto gastamos com o que fazemos e quanto ganhamos.” O CEO questionou a forma como as plataformas de streaming entregam muito volume e pouca qualidade e afirmou estar comprometido em melhorar o conteúdo.
“Como as plataformas de streaming exigem tanto volume, é preciso questionar se essa é a direção certa a seguir, ou se você pode ser mais curado, mais exigente sobre o que você está fazendo e se concentrar na qualidade e não no volume.”, completou.
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Possui passagem por assessoria de comunicação e produção de críticas musicais desde 2020 em redes sociais. Apaixonado pelo universo e cultura pop, pesquisa e produz conteúdo para o nicho desde 2019.