PF é acionada após ataque a rede social de Janja

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PF abre investigação sobre ataque a perfil de Janja. (Reprodução/Instagram)

Na noite desta segunda-feira (11/12) a Secom (Secretaria de Comunicação Social) comunicou o acionamento da Polícia Federal e do X (ex-Twitter) após o ataque cibernético ao perfil da primeira-dama Janja na plataforma. Em comunicado, o órgão manifestou repúdio à invasão à conta da esposa do presidente Lula, assegurando a adoção de “todas as providências necessárias” diante do ocorrido. A Polícia Federal confirmou que a Diretoria de Crimes Cibernéticos conduzirá a investigação do incidente.

Em que pé está a investigação?

De acordo com o Palácio do Planalto, a Polícia Federal foi notificada. Uma investigação preliminar está em curso e um inquérito será iniciado nesta terça-feira (12/12). Além da apuração sobre a autoria da invasão, a plataforma X também será contatada.

Pouco mais de uma hora após os incidentes, todos os tweets do perfil da primeira-dama foram eliminados e a conta foi proibida de realizar novas publicações. “A conta foi bloqueada para novas publicações a pedido da Polícia Federal após postagens ofensivas contra a senhora Janja e o Presidente da República.“, explicou a Polícia Federal em comunicado.

Um dos aliados do presidente Lula a se manifestar foi o Senador Randolfe Rodrigues, líder do governo no Congresso Nacional: “O modus operandi fascista é surpreendentemente previsível na hora de cometer crimes: invadem o perfil de uma mulher admirável como a Janja e postam ataques machistas e misóginos, deixando a digital completa do tipo de gente por trás dos ataques“, compartilhou Randolfe em suas redes.

Entenda o ataque ao perfil de Janja

A invasão teve início por volta das 21h30, quando insultos e linguagem ofensiva começaram a circular. A maioria dos ataques foi dirigida a Janja, com comentários de teor misógino e intolerante.

Junto a Janja, um dos nomes mais mencionados foi o de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal. “O Alexandre de Moraes é bandido e logo vai sofrer impeachment. Nada que ele faça vai impedir a gente de falar a verdade, enquanto tenho tempo falarei mais e mais’’, afirmou o invasor. O responsável também fez alegações relacionadas ao mensalão, o escândalo de compra de votos envolvendo o Partido dos Trabalhadores (PT) durante o primeiro governo Lula.

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