Milei escreve palavrão em livro do Congresso da Argentina

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Milei escreve ”viva la libertad, carajo” em livro do Congresso. (Reprodução)

O novo presidente da Argentina, Javier Milei, eleito no final de novembro, foi o protagonista de mais uma atitude polêmica. Ao assinar o livro de presença do Congresso da Argentina, o mandatário escreveu seu slogan ‘‘Viva la libertad, carajo’’. O ato ocorreu durante a sua cerimônia de posse, que foi consumada no último domingo (10/12).

A frase com a palavra de baixo calão foi repetida também durante o seu discurso de posse. Os dizeres foram amplamente utilizados pelo presidente durante a sua campanha eleitoral e repetidos por apoiadores. A vice-presidente Victoria Villarruel, por outro lado, manteve a compostura, escrevendo apenas ‘‘tudo pela Argentina’’.

Como foram as eleições?

A escolha pelo novo presidente da Argentina aconteceu no dia 19 de novembro, domingo. De acordo com números divulgados pela Câmara Nacional Eleitoral, 76% dos eleitores foram às urnas para definir o futuro do país. O candidato de direita Javier Milei obteve 56% dos votos contra os 44% do candidato da situação, Sergio Massa.

A vitória de Milei já era antecipada pelas pesquisas feitas em antecipação ao dia da eleição. No primeiro turno, o peronista Sergio Massa ficou em primeiro lugar com 36,68% dos votos, seguido por Milei, com 29,98% e Patricia Bullrich, que teve 23,83%. A alta rejeição ao governo atual, refletida na situação econômica da Argentina, somada ao apoio da candidata Bullrich, que ficou em terceiro lugar, foram essenciais para a vitória de Milei.

Quem é Javier Milei?

Líder do partido político La Libertad Avanza, Javier Milei entrou para a vida política apenas no ano de 2021. Antes disso, o mandatário, formado em economia, havia feito algumas participações em debates televisivos e participado de uma banda cover do Rolling Stones.

Se denominando como ‘‘anarcocapitalista’’, Milei chamou atenção por suas ideias polêmicas. Entre elas, o argentino defende um governo ultra liberal, que envolve o fechamento de vários ministérios e também do Banco Central. O novo presidente também ganhou notoriedade ao declarar que é a favor da legalização da venda de órgãos e do fim da educação obrigatória.

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