Após polêmica envolvendo a criação de uma CPI para investigar os trabalhos voluntários do padre Julio Lancellotti, o nome do padre Fábio de Melo também passou a circular nas redes. Os usuários cobravam, por parte de Fábio de Melo, um posicionamento contrários às investigações.
Por meio da plataforma X, antigo Twitter, o padre se manifestou e se referiu a Julio Lancellotti: “Ao longo dos anos, em campanhas específicas, ajudei e divulguei o seu trabalho social. Recentemente falei com ele, prestei minha solidariedade. Neste momento, peço que Deus o fortaleça, que o conduza, e que tudo se esclareça o mais rápido possível”.
Padre Júlio Lancellotti vira foco de CPI
A Câmara Municipal de São Paulo planeja iniciar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que terá como foco, entre outros, o padre Júlio Lancellotti. A iniciativa tem o intuito de investigar as organizações não governamentais atuantes na região da Cracolândia, área central da capital paulista frequentada por usuários e dependentes de drogas.
De acordo com o requerimento, a CPI terá ‘‘a finalidade de investigar as ONGs que fornecem alimentos, utensílios para uso de substâncias ilícitas e tratamento aos grupos de usuários que frequentam a região da Cracolândia”.
O vereador Rubinho Nunes (União Brasil), um dos membros fundadores do MBL (Movimento Brasil Livre), é o proponente da medida. Ele declarou que o foco principal da CPI será o padre Lancellotti, reconhecido por seu longo engajamento no cuidado com pessoas em situação de rua na cidade de São Paulo.
As assinaturas requeridas foram obtidas e a solicitação foi oficialmente registrada em 6 de dezembro do ano anterior. Agora, a instauração imediata da comissão aguarda uma fila de outras propostas de CPIs na Câmara e a aprovação do requerimento ainda depende da votação em plenário.
Em nota, o padre Júlio Lancellotti se defendeu: “A atividade da Pastoral de Rua é uma ação pastoral da Arquidiocese de São Paulo que, por sua vez, não se encontra vinculada, de nenhuma forma, às atividades que constituem o requerimento aprovado para criação da CPI em questão”.
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