Na última terça-feira (14), a Organização Mundial da Saúde (OMS) se pronunciou publicamente para afirmar a existência de um novo surto do vírus denominado como Marburg. Foi convocada uma reunião de urgência para tratar da doença.
A doença causou estado em calamidade na Guiné Equatorial e já ceifou a vida de nove pessoas e possui dezesseis casos suspeitos. O país africano foi obrigado a declarar estado de alerta sanitário.
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O surgimento em Guiné Equatorial
O vírus é da mesma família do Ebola, e um dos mais perigosos do mundo. A taxa de mortalidade dos infectados é de 50%, podendo chegar a 88%, dependendo da variante e dos cuidados prestados ao infectado.
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O Ministério da Saúde de Guiné Equatorial afirmou que detectou a situação epidemiológica atípica em alguns distritos de Nsok Nsomo, depois da morte de algumas pessoas com os mesmos sintomas: febre, fraqueza, vômitos e diarreia com sangue.
A confirmação da presença do vírus foi realizada por intermédio de amostras enviadas para análise no Senegal. Até o presente momento, existem quatorze pessoas assintomáticas e duas com sintomas leves.
Ademais, vinte e uma pessoas já estão isoladas e sob vigilância por terem tido contato com os mortos vítimas do vírus. Outras 4.325 estão em quarentena em suas casas.
As mortes começaram em 7 de janeiro de 2023, segundo o Ministro de Saúde da Guiné Equatorial, Ondo’o Ayekaba. Uma morte suspeita ocorrida em 10 de fevereiro está sendo investigada.
A Guiné Equatorial é um país localizado na África Central e é um dos nove Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), do qual o Brasil faz parte.
Principais características do vírus
O vírus Marburg tem como característica causar os sintomas de febre, fraqueza, vômitos e diarreia com sangue e principalmente, febre hemorrágica. Ele é transmitido por morcegos para primatas e seres humanos.
O contágio acontece por meio de fluidos corporais de pessoas infectadas ou mesmo por superfícies e materiais que estejam infectados, como roupas de cama, por exemplo.
O nome “Marburg” faz referência a uma pequena cidade alemã às margens do rio Lahn, onde o vírus foi documentado pela primeira vez, em 1967. Naquela época, foram causados surtos simultâneos da doença em laboratórios em Marburg, na Alemanha, em Belgrado e na antiga Iugoslávia (Sérvia hoje em dia).
Desde a sua descoberta já houve surtos e casos esporádicos nos países do continente africado, como Angola, Gana, Guiné-Conacri, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul e Uganda.
O surto e ajuda da OMS
Depois da grande quantidade de suspeitas, mortes e pessoas em quarentena, a OMS se pronunciou aduzindo que enviará profissionais para a Guiné Equatorial para o combate da doença, além de equipamentos de proteção para a equipe média.
Essas foram as palavras do Diretor Regional da OMS para África, Matshidiso Moeti:
“O virus de Marburg é altamente contagioso. Graças à ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença, a resposta de emergência pode chegar rapidamente para salvar vidas e parar o vírus o mais rapidamente possível”.
Tratamento
Infelizmente, até os dias de hoje não existe vacinas ou medicamentos autorizados para a cura da doença, o tratamento utilizado nesses casos, é a reidratação dos pacientes para aliviar os sintomas, aumentando assim, as chances de sobrevivência.
Formada em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Advogada, apaixonada pelo universo do entretenimento, astrologia, área informativa política e internacional. Se dedica a esse nicho como redatora e repórter, produzindo conteúdos desde 2021.