Nova busca nos destroços do Titanic encontra algo surpreendente
Um colar supostamente feito do dente de um tubarão megalodonte — já extinto — foi revelado em novas imagens dos destroços do Titanic. O colar de ouro foi identificado em imagens feitas pela Magellan Ltd como parte dos esforços para capturar as primeiras digitalizações do naufrágio.
De acordo com a BBC, os cientistas tiraram milhares de imagens digitais para criar um “gêmeo digital” do transatlântico, que afundou em 1912 depois de bater em um iceberg durante sua viagem inaugural para Nova York. O gêmeo digital foi criado usando o mapeamento de águas profundas do verdadeiro Titanic, que fica a 3,8 mil metros de profundidade no oceano Atlântico.
Dente tem mais de 18cm de comprimento
Outros objetos ao redor do colar ainda não foram identificados, mas ele parece estar cercado por pequenas missangas em forma de anel. Segundo a publicação, os dentes do extinto tubarão megalodonte atingem mais de 18cm de comprimento, com a forma distinta chamando atenção.
O dono do colar permanece desconhecido, mas a empresa pretende usar inteligência artificial para identificá-lo e contatar os ancestrais das 2,2 mil pessoas que estavam a bordo quando o navio afundou. A IA estudará as imagens dos passageiros, concentrando-se em seus rostos e nas roupas que vestiam quando embarcaram no navio.
Descoberta é de tirar o fôlego, diz diretor de busca
O diretor da Magellan, Richard Parkinson, descreveu a descoberta como “surpreendente, bonita e de tirar o fôlego”. “O que não é amplamente compreendido é que o Titanic está dividido em duas partes e há um campo de destroços de três milhas quadradas entre a proa e a popa“, disse ele à ITV. “A equipe mapeou o campo com tantos detalhes que pudemos identificar esses detalhes.”
Vale lembrar que um acordo entre o Reino Unido e os EUA impede que membros do público removam artefatos do leito ao redor ou dos destroços, o que significa que o colar terá que ser deixado no local. Fuén!
Jornalista paulistano formado pela FAAM e especialista em música, com passagens em veículos como Terra, Revista QUEM, Marie Claire e Casa Vogue. Atualmente, além do Mix Me, também escrevo para a Vogue Brasil. Você também pode encontrar minhas músicas no Spotify.
