Nesta terça-feira (02), foi ao ar a décima temporada do MasterChef Amadores. O programa que chegou ao Brasil em setembro de 2014 se tornou um dos queridinhos no cenário gastronômico da TV aberta – um trunfo, claro, utilizado em seu favor na estreia.
No entanto, com um alto volume de temporadas desde 2014, incluindo demais temporadas com seleção de cozinheiros profissionais, crianças e a novidade mais recente, MasterChef+ – para pessoas com mais de 60 anos – o programa recorre a nostalgia para abrir a nova temporada que traz retornos importantes e novidades.
No programa de estreia, de quase duas horas de duração entre às 22h30 e 0h30, os espectadores não tiveram a sensação de adentrar de fato a cozinha e nem os participantes de ganharem o sonhado avental. Contudo, a falta de preparar comida efetivamente dentro da cozinha MasterChef passa longe de ser um ponto negativo.
Embora a pressão contra o relógio, principal marca do programa não tenha feito parte do primeiro episódio, a sensação de viver a seletiva, que retorna após o período pandêmico – e a tensão de ser escolhido para avançar um passo mais perto da cozinha prende o telespectador e emociona os participantes – que ano após ano relatam sonho em entrar no programa e se emocionam em sua saída.
Com apelo dramático com a forma como a primeira campeã, Elisa Fernandes, foi selecionada – sendo a última escolhida na seleção dela – Erick Jacquin consegue já demonstrar drama e parte das fortes broncas que devem fazer parte do talent show.
O francês, por sua vez, carrega a energia ácida do programa sozinho. Experiência? Talvez. Mas é fato que Helena Rizzo e Rodrigo Oliveira carregam dureza em olhares e expressões, mas não necessariamente em falas. Com isso, já é possível afirmar a falta de Henrique Fogaça?
O reality, que apresentou em sua estreia inscritos representantes das mais diversas partes do Brasil, a novidade no júri também traz consigo um toque interiorano. Rodrigo Oliveira, um dos mais importantes chefs brasileiros estreia nesta temporada do reality show – embora as quatro participações anteriores em outras edições.
O profissional que chega para o lugar de Henrique Fogaça – temporariamente – possui um estilo diferente, e não somente nas tatuagens. Embora uma personalidade menos ‘amedrontadora’, a torcida é para que Rodrigo não se torne um “Tadeu Schmidt do MasterChef”, ótimo em seu papel, mas ‘simples’ nas horas de aumentar a temperatura.
Estudante de Jornalismo pela UNESP – Bauru. Apaixonado e acompanhante assíduo de realities, mundo da música, séries e filmes. Redator de entretenimento desde 2022 e no portal Mix Me desde 2023.
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