Mulher tem fim trágico ao fazer cirurgia plástica com enfermeiro no MA

Erinalva de Jesus Dias
Erinalva de Jesus Dias havia falado para a família que tiraria as trompas (Foto: Instagram)

Mulher tem fim trágico ao fazer cirurgia plástica com enfermeiro no MA

Uma mulher de 37 anos acabou morrendo depois de passar por uma cirurgia plástica em um hospital no interior do Maranhão. Identificada como Erinalva de Jesus Dias, ela fez uma abdominoplastia no Hospital Municipal de Lago dos Rodrigues e passou mal durante o procedimento estético, que era feito por um enfermeiro — não um médico. 

De acordo com investigações da polícia, a vítima foi transferida em estado grave para outra instituição no mesmo dia da cirurgia, mas teve morte cerebral constatada no dia seguinte. Agora, a polícia deve ouvir funcionários do hospital, além do enfermeiro que fazia o procedimento. O profissional, que não teve sua identidade divulgada, já responde na Justiça por outros casos de prática ilegal da medicina. 

Hospital nega envolvimento

O hospital afirmou em nota enviada à TV Globo que “não há envolvimento da equipe de profissionais de plantão ou da diretoria“. A instituição disse ainda que um procedimento administrativo foi instaurado para investigar os fatos. Segundo o veículo, Erinalva havia informado aos familiares que passaria pela retirada de uma das trompas antes de ir até o hospital.

Não adianta a direção do hospital dizer que não tinha conhecimento do fato. O fato é que [a cirurgia] ocorreu no hospital da cidade de Lago dos Rodrigues. Lá existe uma organização, ninguém entra de qualquer forma. O hospital tem uma certa responsabilidade sim“, disse o delegado Márcio Rodrigo Coutinho, em entrevista. O Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão informou que  tomará as devidas providências administrativas.

Teve outro caso em um hospital na Bahia

Uma mulher grávida foi denunciada por um médico do Hospital da Mulher de Feira de Santana, na Bahia, que afirmou ter sido vítima de homofobia. De acordo com o ginecologista Phelipe Balbi, ele realizou o atendimento da paciente, solicitou exames e atualizou seu quadro clínico.

A questão é que ela não teria tido coragem de falar na frente do médico e teria dito que “não gosta de ser atendida por homossexual“. Ao ouvi-la, o profissional da saúde a confrontou e alertou sobre o crime de homofobia que a gestante estava cometendo e, mesmo assim, ela não quis pedir desculpas.