Ministro do governo Lula move ação contra o youtuber Monark

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Ministro do governo Lula move ação contra o youtuber Monark. (Foto: reprodução/internet)

O Poder Judiciário de São Paulo decidiu dar continuidade à acusação feita pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, direcionada ao youtuber conhecido como Monark, cujo nome verdadeiro é Bruno Aiub.

O desenrolar deste caso jurídico, iniciado em junho, teve uma reviravolta quando o criador de conteúdo digital optou por não aceitar uma proposta conciliatória sugerida pelo ministro do governo de Lula.

Entendendo as alegações contra o Youtuber

Monark enfrenta acusações feitas por Flávio Dino, que o responsabiliza por cometimento de calúnia, difamação e infração contra a honra.

O motivo principal da disputa jurídica foi a denominação de Dino, ex-chefe do executivo do Maranhão, como “gordola” e “filho da put*” durante uma transmissão ao vivo pelo youtuber. Monark questionou:

“Você vai ser escravizado por um ‘gordola’. Esse cara sozinho não dura um segundo na rua, não consegue correr 100 metros.

Coloca ele na floresta para ver se ele sobrevive. […] Você vai deixar esse cara ser o seu mestre? Foi para isso que os seus pais te deram educação? Eles se sacrificaram para você servir esse filho da put*?“, expressou durante a transmissão.

A resposta de Dino

O ministro optou por se manifestar publicamente sobre o ocorrido em sua plataforma de Twitter, declarando:

“Raramente respondo a agressores e criminosos aqui. Estou sempre muito ocupado, concretizando propostas e medidas, todos os dias, como presto contas nas redes sociais.

Só não enxerga quem não quer. Quanto aos criminosos que ofendem a minha honra, confio no Poder Judiciário, a quem entrego tais casos. E não se trata de ‘ameaça’. É um dever e um direito.”

Visão jurídica do caso

Quando questionada sobre o motivo da disputa, a equipe de defesa de Monark apresentou sua perspectiva. Jorge Salomão, representante legal do youtuber, destacou:

“Há um problema. A ação foi distribuída na Justiça Federal de São Paulo alegando que ele seria um servidor público federal. Mas ele é um agente político que está, transitoriamente, na posição de um ministro de Estado”, elucidou.

Por outro lado, a juíza responsável pelo caso justificou sua decisão de aceitar a queixa-crime citando a ofensa à honra de Dino em sua capacidade como Ministro de Estado.

Aguardando respostas

Até o presente momento, a equipe jurídica de Monark optou por não se manifestar publicamente sobre os recentes acontecimentos.

O veículo de comunicação que divulgou o caso, Splash, ainda aguarda um retorno tanto do youtuber quanto do gabinete do ministro Flávio Dino para atualizações.