Milicianos queimam 35 ônibus em resposta à morte de lider no RJ

milicianos-queimam-35-onibus-em-resposta-a-morte-de-lider-no-rj
Milicianos queimam 35 ônibus em resposta à morte de lider no RJ. (Foto: reprodução/internet)

Nesta segunda (23), em um acontecimento recente, 35 ônibus foram incendiados na região oeste do Rio de Janeiro.

O incidente ocorreu logo após uma incursão policial que culminou na morte de um parente de um líder miliciano influente. A situação permanece incerta quanto a feridos ou fatalidades em decorrência dos incêndios.

Operação policial e consequências

A Polícia Civil indicou que os responsáveis pelos incêndios são milicianos buscando vingança pela morte de Matheus da Silva Resende, 24 anos, uma das figuras-chave da facção.

Resende, mais conhecido como Teteu ou Faustão, foi morto em um tiroteio com a polícia numa favela em Santa Cruz. Ele era sobrinho e braço direito de Luis Antônio da Silva Braga, apelidado de Zinho, que é reconhecido como o principal líder miliciano do Rio desde 2021.

Preocupações municipais emergem

Em face dos tumultos, a administração municipal do Rio decidiu interromper as atividades escolares. Renan Ferreirinha, o secretário municipal de Educação, expressou suas preocupações nas redes sociais, enfatizando a necessidade de proteger estudantes e funcionários do impacto desse tipo de violência.

A situação alarmante também levou a cidade a declarar um “estado de atenção”, uma medida tomada quando eventos significativos interrompem a rotina diária dos cidadãos.

Em resposta, a Polícia Militar relatou sua intervenção em uma tentativa por um grupo de criminosos de incendiar um caminhão de carga na Avenida Brasil, um importante eixo de transporte da cidade.

Segurança ampliada

Este clima de instabilidade ocorre em meio a reforços de segurança, com a presença da Força Nacional de Segurança Pública, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal. Fontes governamentais indicam discussões sobre a mobilização das Forças Armadas para auxiliar no combate ao crime no estado.

Reações ao caos no transporte

O distúrbio provocou mudanças na circulação de ônibus na região oeste, a mais densamente povoada da capital. Paulo Valente, representante do Rio Ônibus, condenou a falta de ação contra tais atos violentos e enfatizou a urgência de uma resposta das autoridades.

Governantes comentam a situação

Governador Cláudio Castro e prefeito Eduardo Paes expressaram suas opiniões sobre o assunto. Castro exaltou a ação policial e desafiou o crime organizado, enquanto Paes condenou os criminosos pelo ataque aos ônibus e pediu mais apoio do governo estadual e federal.

Em suas palavras, Paes descreveu os perpetradores como não apenas “bandidos”, mas também como “burros”