Metroviários entrarão em greve em São Paulo nesta quinta-feira (23/03)
O sindicato dos Metroviários confirmou a paralisação prevista para as linhas operadas pelo Metrô nesta quinta-feira, 23 de março de 2023. Durante assembleia, representantes da categoria falaram sobre um “retrocesso nas negociações, com a negação do pagamento de abono salarial.”
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De acordo com representantes da entidade, os trabalhadores estão por 3 anos sem receber as participações dos lucros. A decisão da paralisação é por maioria dos votos. Nesta quinta-feira, portanto, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e monotrilho da Linha 15-Prata devem ser afetadas pela paralisação. E o rodízio de veículos está suspenso, segundo a Prefeitura de São Paulo.
Detalhes sobre a greve
A greve começa às 00h desta quinta-feira. Amanhã uma nova assembleia será realizada para decidir se a paralisação continuará. E os metroviários solicitam a abertura de concurso público para contratações emergenciais e o restabelecimento do adicional de periculosidade em alguns cargos. Além disso, os funcionários pedem o pagamento de abono salarial compensatório referente aos três anos trabalhados durante a pandemia.
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No Twitter, o perfil do Metrô São Paulo anunciou a paralisação: “ATENÇÃO! Devido à greve deflagrada pelo Sindicato dos Metroviários a partir da 0h desta quinta (23/3), o Metrô acionará seu plano de contingência para minimizar os transtornos a quem precisa do transporte, possibilitando o funcionamento de trechos importantes do sistema.”
Carta aberta à população
Em razão da paralisação que ocorrerá amanhã, o site dos metroviários de São Paulo deixaram uma carta aberta direcionada à população, argumentando sobre as violações sofridas e também sobre seus requerimentos. No documento há menção sobre a terceirização das linhas do metrô.
“Antes da privatização ocorreu a terceirização de todo sistema de manutenção das Linhas 8 e 9. Isso explica as falhas que estão ocorrendo. Esse mesmo processo está acontecendo na manutenção e em outras áreas do metrô. É uma preparação para a privatização.”
Os profissionais fazem um pedido: “É necessário o fim das terceirizações e efetivação das trabalhadoras e trabalhadores.” A paralização foi assinada pelo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo. Confira a carta clicando aqui.
Formada em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Advogada, apaixonada pelo universo do entretenimento, astrologia, área informativa política e internacional. Se dedica a esse nicho como redatora e repórter, produzindo conteúdos desde 2021.