Mara Maravilha apresentou uma queixa-crime contra Carlinhos Aguiar, acusando-o de chantagem e assédio moral. A cantora e seus familiares começaram a andar com segurança após a denúncia.
A princípio, o ator, procurado pelo Notícias da TV, rebateu a alegação e acusou a artista de tê-lo caluniado no SBT.
Contudo, a equipe jurídica de Mara publicou um comunicado no perfil da artista no Instagram nesta quarta-feira (12).
A cantora resgatou entrevistas em que Carlinhos havia comentado um desentendimento entre eles nos bastidores do SBT.
Aguiar havia afirmado: “Tudo o que você faz de ruim na vida, alguém paga por aquilo que você fez. Pode ser você mesmo ou pode ser um ente querido“. A declaração foi entendida como uma ameaça pela artista.
Logo após, através de uma nota, a apresentadora levantou a possibilidade de o humorista ter feito referência a seu filho, Miguel Benjamim, de quatro anos.
Ela questionou: “Nesse caso, o ente querido seria uma criança de quatro anos? Provas não faltam. Porém, por nossa orientação, Mara, Gabriel [Torres, marido da cantora] e o pequeno Miguel Benjamim estão andando com segurança, mediante uma liminar que estamos viabilizando“.
Caso Arquivado?
Além disso, ao ser informado sobre a denúncia, o ator disse estar à espera do oficial de Justiça. Mara entrou com o pedido em abril, mas, de acordo com Carlinhos, o caso foi inicialmente arquivado.
Assim, o artista defende que suas falas em entrevistas eram apenas reproduções de ditados populares. Ele afirmou: “Deixa ela fazer o que ela quer fazer. Todo mundo tem o direito a fazer aquilo o que quer“.
Em seguida, o artista relembrou o episódio em que se desentendeu com Mara. O desafeto ocorreu na praça de alimentação do SBT, quando ela interrompeu uma conversa de Carlinhos.
Em conclusão, o ator chamou a atenção da apresentadora, que o acusou de tê-la agredido. Após analisarem testemunhos e câmeras de segurança, a alegação foi desmentida.
Declaração de Carlinhos:
“Nunca fiz nada contra a pessoa dela, foi ela contra mim. Ela inventou, me caluniou dizendo que eu bati nela dentro da emissora de televisão, na praça de alimentação“, contou.
“Sempre fiquei quieto, e ela está me indiciando agora por esse motivo que ela fez o crime. Quem fez o crime foi ela, não eu, só estou me defendendo. Não tenho que me arrepender de nada. Tudo o que falei foram provérbios e ditados. Ela está brigando com ditados populares. Quem está sendo indiciado e processado sem ter culpa em cartório nenhum, sou eu“, acrescentou.
“Eu não fiz nada contra a pessoa dela, só disse provérbios, frases populares. Mais nada. Ela que está procurando, não sou eu. Eu estou quieto, mesmo com todo esse burburinho. Tanto que ela me processou, fiz as respostas cabíveis que pediram, o juiz deu como arquivado, e ela, não conformada, quer mais um burburinho“, concluiu.
Leia o comunicado da equipe jurídica de Mara na íntegra:
“O primeiro passo foi dado: a interpelação judicial, sempre priorizando a Justiça.
Já tínhamos a prevista queixa-crime, e o senhor Carlos Aguiar só nós forneceu mais subsídios para os processos, criando roteiros que até caberia para televisão, mas não no Tribunal de Justiça
Meus clientes Mara Maravilha e Gabriel Torres serão respaldados pela Lei, contra qualquer tipo de chantagem moral e emocional relacionada a adoção, que frisa-se para o conhecimento de todos: é totalmente legal!
Sim! Queixa crime, assédio moral a mulher, chantagem emocional e tudo que for cabível. Inclusive, o senhor Carlos Aguiar, em diversas aparições públicas, incluindo televisões, podcasts, entre outros, esboçou a seguinte fala
‘Tudo que você faz de ruim na vida, alguém paga por aquilo que você fez, pode ser você mesmo ou ente querido’. Nesse caso o ente querido seria uma criança de quatro anos? Provas não faltam!
Porém, por nossa orientação, Mara, Gabriel e o pequeno Miguel Benjamim estão andando com segurança, mediante uma liminar que estamos viabilizando. Atenciosamente Doutor Gil Ortuzal Cruz e Equipe Jurídica OAB/SP: 256583.“
Formação em Jornalismo – Cursando Pós-Graduação em Redação Criativa e Redação para Mídias Digitais pela Universidade Nova de Lisboa – Portugal
