Ludmilla vai ao Qatar e promete ações a favor da comunidade LGBTQIAP+

Nesta terça-feira (29) Ludmilla embarcou, ao lado da esposa, Brunna Gonçalves, em viagem para o Qatar, onde irá se apresentar em um evento ligado a Copa do Mundo. Em seu Twitter, a cantora prometeu que promoverá com a sua equipe ações em favor da comunidade LGBTQIAP+ no Brasil.

Ludmilla
Ludmilla vai pro Qatar e promete ações em favor da comunidade LGBTQIAP+. (Foto: Reprodução/Instagram).

A escolha do Qatar como país sede do mundial da FIFA em 2022 está sendo criticada por conta da lesgislação e políticas de caráter Anti-LGBTQIAP+, machistas e misóginas. Vários artistas recusaram convites para se apresentarem no show de abertura da copa. Um deles foi Shakira, que estava prevista para cantar no evento, porém desistiu nos últimos dias.

“Tô embarcando pro Catar, levando a minha música pra um dos eventos esportivos mais importantes do mundo. Desde que recebi o convite, fiquei pensando em como poderia contribuir com as causas LGBTQIA+ além da minha existência, resistência e tudo que represento. Pra mim, não faria sentido não devolver algo pra minha comunidade, já que o Brasil é o país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo”, escreveu Ludmilla.

A cantora segue explicando que firmou parcerias comerciais para dar apoio a algumas instituições voltadas para a causa ao longo de 2023. “Tive a ideia e chamei a Budweiser, começar um movimento de apoio a instituições que apoiam pessoas da comunidade, seja com iniciativas criativas, de acolhimento ou recursos básicos”, continuou.

“Iremos escolher cinco instituições para apoiar durante todo o ano de 2023. Conhece alguma? Deixe aqui e em breve volto com novidades!”, completou chamando os seguidores para ajudarem na seleção das organizações que serão beneficiadas.

As políticas que atacam a comunidade LGBTQIAP+ no Qatar foram reafirmadas por líderes do país antes do início da Copa do Mundo. O embaixador do evento no país e ex-jogador de futebol, Khalid Salman, classificou a homossexualidade como um transtorno mental.

No país, a homossexualidade é criminalizada e penalizada com oito anos de prisão ou até mesmo pena de morte. Manifestações a favor da comunidade LGBTQIAP+ dentro do Qatar também podem resultar em prisões.

Nos stories do seu perfil no Instagram, Ludmilla compartilhou vídeos da viagem para o país asiático, ao lado da esposa, na primeira classe do avião da Qatar Airways.

Confira os Tweets: