Shakira protesta contra o Qatar e toma decisão sobre abertura da Copa do Mundo

Faltando poucos dias para o início da copa do mundo do Qatar, no próximo domingo (20), a revista espanhola Marca noticiou que Shakira estaria cotada para fazer o show de abertura do evento, porém acabou desistindo.

Shakira
Shakira protesta contra o Qatar e toma decisão sobre abertura da Copa do Mundo. (Foto: Reprodução/Instagram).

“Foi confirmado para mim que Shakira não se apresentará na cerimônia de abertura, mas não dirão se ela terá outro papel durante a Copa do Mundo“, disse a jornalista Adriana Dorronsoro.

A informação também foi confirmada por Sandra Aladro, colaboradora do programa Telecinco, que conversou com algumas pessoas que trabalham com a colombiana: “Eles confirmaram que ela não vai se apresentar. Ela ia ser uma artista convidada, agora vai ter que mandar um depoimento explicando tudo.

O motivo da desistência de Shakira não foi revelado, no entanto, a decisão da estrela coincide com a de muitos artistas que estão negando participar do evento por conta da política anti-LGBTQIAP+ do Qatar, além de outras que vão de encontro com os Direitos Humanos.

Protesto de artistas contra o Qatar

Além de Shakira, Dua Lipa e Rod Stewart foram outros artistas que se recusaram a se apresentarem na copa do mundo do Qatar. A cantora Britânica se manifestou em suas redes sociais após ficar sabendo dos rumores envolvendo seu nome para a abertura do evento.

“Estão rolando por aí várias especulações de que estarei performando na cerimônia de abertura da Copa do Mundo no Qatar. Isso não é verdade, e tampouco estive envolvida em qualquer negociação para que acontecesse. Estou ansiosa para visitar o país quando este estiver de acordo com os direitos humanos que se comprometeram a respeitar quando ganharam a chance de sediar a Copa. Com amor, Dua.”, declarou.

Já Rod Stewart revelou que recusou um cachê de US $1 milhão (R$ 5,3 milhões, na cotação atual) para se apresentar no campeonato da FiFA, no país asiático. O astro do rock enfatizou que não acha certo estar presente na abertura da competição.

“Na verdade, há 15 meses, eles me ofereceram muito dinheiro, mais de US$ 1 milhão, para tocar lá. Eu recusei. Não seria certo ir. E os iranianos também deveriam sair por oferecem armas”, disse ele em entrevista ao jornal britânico The Times.

Algumas das seleções que irão disputar o mundial estão organizando ações contra política que considera crime relacionamentos LGBTQIAP+ no país.  Ao todo, sete seleções europeias irão estampar um coração com as cores do arco-íris nas braçadeiras do capitão de cada time durante os jogos. O movimento recebeu o nome de “One Love”.