Lojas Renner anuncia fechamento de unidades e motivo vem à tona
Uma das maiores redes de varejo do país, as Lojas Renner, anunciou o fechamento de várias lojas, acionando o chamado ‘botão vermelho’. “Em um balanço atualizado, referente ao primeiro trimestre deste ano, a Lojas Renner confirmou o encerramento das atividades de 20 unidades de suas marcas em comparação aos últimos três meses de 2022. Desse total, 13 lojas pertenciam à Camicado, quatro à Renner e três à Youcom”. Essas informações foram divulgadas no relatório trimestral de resultados da empresa.
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O que aconteceu?
A decisão de fechamento foi tomada como parte de uma estratégia para aumentar a eficiência, impulsionar as vendas por metro quadrado e reduzir os custos operacionais. A alta cúpula optou por encerrar algumas unidades, privilegiando aquelas que poderiam ser absorvidas pelas demais lojas.
No caso da marca Camicado, que registrou o maior número de encerramentos no período, a Lojas Renner afirmou que o segmento de Casa e Decoração enfrentou um cenário desafiador, agravado por um ambiente macroeconômico mais difícil, caracterizado pela inflação e pelo alto endividamento das famílias. Em relação aos resultados financeiros, a companhia reportou um lucro de R$ 46,8 milhões no primeiro trimestre deste ano, representando uma queda de 75,6% em comparação com o mesmo período de 2022.
Demissões, faturamento e novas medidas
Houve ainda demissões na Renner, com sede em Porto Alegre, mas a empresa não informou o número de demitidos. Um dos problemas relatados pela varejista: o calote por parte de muitos clientes. A inadimplência, de acordo com um executivo, segue elevada. A Renner, mesmo com os fechamentos, diz que espera inaugurar 15 a 20 lojas este ano, sendo 75% em novas cidades.
O centro de distribuição da Lojas Renner e suas 170 unidades em todo o país serão abastecidos com energia eólica. A fornecedora será a Enel, que assinou um contrato de 15 anos com a empresa varejista de vestuário. Segundo a diretoria da companhia, o objetivo é encerrar o ano com 80% do seu consumo corporativo vindo de fontes renováveis, Além disso, pretende-se estimular o consumo de energia renovável no país.
Formada em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Advogada, apaixonada pelo universo do entretenimento, astrologia, área informativa política e internacional. Se dedica a esse nicho como redatora e repórter, produzindo conteúdos desde 2021.
