Letícia Cazarré desabafa sobre condição da filha: “entreguei para Deus”

Letícia Cazarré e Maria Guilhermina
Letícia Cazarré e Maria Guilhermina (Reprodução/Instagram)

Leticia Cazarré desabafa sobre condição da filha: “entreguei para Deus”

Maria Guilhermina, filha de Juliano Cazarré e Letícia Cazarré, foi internada novamente na quarta-feira (15) para fazer procedimentos ligados à cardiopatia. Os pais da bebê pediram orações para a pequena e, em entrevista à Marie Claire, a bióloga contou tudo o que a filha precisou passar até hoje. Maria ficou internada por meses, desde seu nascimento, quando finalmente pode conhecer sua casa no começo deste ano.

Em um longo relato, a bióloga começa explicando que nunca imaginou que teria tantos filhos. No total, são cinco crianças: Vicente, Inácio, Gaspar, Maria Madalena e Maria Guilhermina. Depois de três meninos, ela e o marido foram ao Santuário de Aparecida do Norte (SP) para pedir à santa por duas meninas. Uma semana depois, engravidou de sua primeira filha. A gestação de Guilhermina veio quando Madalena tinha apenas nove meses.

Ao quinto mês de gestação, Letícia Cazarré soube da condição da filha: Anomalia de Ebstein, uma rara doença cardíaca. “Fiquei dois dias sem chão, de luto, ressignificando tudo”. Assim, a bióloga procurou por médicos especialistas que pudessem ajudar na condição da filha. De acordo com ela, Guilhermina tinha um grau leve, mas a doença é muito dinâmica e precisava refazer exames a cada duas semanas.

Cirurgias de Maria Guilhermina

A Guilhermina nasceu no dia 21 de junho de 2022. Juliano a batizou e todos se emocionaram muito. E a levaram embora para a sala de cirurgia. Dez horas depois, ela foi para a UTI com todos aqueles tubos e drenos, respirando com a ajúda da Ecmo [máquina]. Ver a minha filha sedada, inchada e totalmente diferente do que quando nasceu é muito doloroso“, desabafou Letícia Cazarré.

A bióloga explica que a pequena ficou na UTI durante 25 dias, com mais duas semanas de adaptação para poder sair. Aos 40 dias de vida, teve uma baixa saturação e precisou ser internada. Em outro momento, a pequena teve seus batimentos cardíacos altos: 230 por minuto. O desespero dos pais foi grande e Guilhermina foi entubada.

“O coração começou a parar e começaram a fazer massagem cardíaca. Uma das médicas disse que era mehor sair. Eu falei: “Eu já estou longe dos meus outros filhos, aconteça o que acontecer quero ficar com ela aqui’. Tudo foi em câmera lenta. Lembro que nessa hora entreguei para Deus”.

Então, Letícia Cazarré comove ao lembrar que pediram para que seu marido a acompanhasse, algo que fazem quando acham que o bebê vai morrer. “Tiveram que abrir o pescoço dela de emergência para ‘canular’, o que causou uma lesão muito grande. A gente se despediu sem saber se ela iria sobreviver. O mais provável era que não“. Assim, a pequena foi para mais uma cirurgia que durou das 22 horas até 4 da manhã.

Em dezembro, a pequena pode, finalmente, conhecer sua casa, com a ajuda de um homecare intensivo, com ajuda de uma enfermeira 24 horas por dia. Guilhermina também faz fisioterapia três vezes por dia, para ajudar a abrir o pulmão devido sua insuficiência pulmonar. Por fim, a bióloga sonha com uma vida normal para a pequena.

Letícia Cazarré nas redes sociais

A jornalista compartilha diariamente sua rotina com as crianças e, especialmente, Maria Guilhermina. A situação da pequena é de conhecimento nacional, por isso, Letícia Cazarré recebe mensagens de apoio e relatos semelhantes nos comentários de suas fotos. Além de compartilhar fotos das demais crianças, a bióloga também atualiza seus seguidores do estado de saúde da caçula.