Greve no Metrô SP: paralisação segue no dia (04/10)?

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Greve no Metrô SP: paralisação segue no dia (04/10)?. (Foto: reprodução/internet)

Metroviários de São Paulo, inicialmente comprometidos com uma paralisação de 24 horas, agendaram uma assembleia para discutir a viabilidade de estender o movimento grevista até o dia 4 de outubro.

Diferentemente, os trabalhadores da CPTM e Sabesp têm intenções claras de manter a greve restrita ao prazo inicialmente estabelecido.

A definição do futuro da greve dos metroviários virá após discussões sindicais, previstas para às 18h30 de hoje.

Impacto no sistema metroviário

Neste momento, o serviço de metrô se encontra comprometido nas linhas Azul (1), Verde (2), Vermelha (3) e Prata (15), todas inoperantes.

Condição das rotas da CPTM

Os trens metropolitanos enfrentam operações limitadas. Conforme atualização do governo estadual, algumas linhas estão parcialmente ativas:

  • Linha Rubi (7): Funcionando de Caieiras até Luz
  • Linhas Turquesa (10), Esmeralda (9) no trecho Morumbi-Villa Lobos, Safira (12) e Jade (13) estão inativas.

Linhas em operação normal

Algumas rotas, geridas por operadoras privadas, permanecem em funcionamento. São elas:

Linhas Amarela (4), Lilás (5) do metrô e Diamante (8) da CPTM. Vale notar que a linha Esmeralda (9) teve seu serviço prejudicado devido a problemas elétricos.

Situação do transporte rodoviário e efeito no trânsito

Os serviços de ônibus na cidade operam em plena capacidade, segundo a SPTrans.

As consequências no tráfego são notáveis, tendo sido registrado um congestionamento de 582 km durante a manhã, um aumento expressivo em relação ao dia anterior.

A medida de rodízio foi suspensa, excetuando-se veículos de grande porte.

Atualização de serviços municipais e escolas

Serviços como o Poupatempo continuam disponíveis sem interrupções. Enquanto aulas da rede estadual foram pausadas, com exames reagendados, as instituições municipais operam normalmente.

Motivação por trás da paralisação

O foco das manifestações é o plano de privatizações proposto para as linhas de metrô, trens e o setor de saneamento, ponto central da campanha do governador Tarcísio de Freitas.

Diante da exigência judicial para que metrô e CPTM operem em capacidade total nos horários de maior movimento, o sindicato dos metroviários busca contestar a medida, vendo-a como uma limitação ao direito de greve.

Narciso Soares, líder sindical dos metroviários, em declarações ao UOL News, propôs um plebiscito para decidir sobre as possíveis privatizações envolvendo Metrô, CPTM e Sabesp.