Confira as linhas de metrô e trem em operação durante a greve em São Paulo

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Sindicatos e governo em embate: transporte público de SP enfrenta interrupções significativas.(Foto: reprodução/internet)

Em meio ao caos no sistema de transporte de São Paulo, torna-se essencial entender quais linhas estão ou não em operação. Primeiramente, a Linha 4–Amarela (metrô/ViaQuatro) atende de Vila Sônia até Luz. Em paralelo, a Linha 5–Lilás (metrô/ViaMobilidade) percorre de Capão Redondo até Chácara Klabin. Da mesma forma, a Linha 8–Diamante (trem/ViaMobilidade) se estende de Itapevi até Júlio Prestes. Entretanto, deve-se notar que a Linha 7–Rubi (CPTM) opera de Luz até Caieiras, mas de forma parcial. Simultaneamente, a Linha 9–Esmeralda conecta Osasco e Bruno Covas/Mendes–Vila Natal, e a Linha 11–Coral (CPTM) liga Luz a Guaianases, também de forma parcial.

Por outro lado, a situação das linhas paralisadas preocupa. Linhas como a 1–Azul, 2–Verde, 3–Vermelha e 15–Prata do metrô, além das Linhas 10–Turquesa, 12–Safira e 13–Jade da CPTM, permanecem completamente inativas. Essa paralisação, evidentemente, tem impactos diretos na mobilidade urbana da cidade.

Ilegal e abusiva

Dentro desse contexto, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região tomou uma medida decisiva. Decidiu que, apesar da greve, os serviços devem ser mantidos em 100% nos horários de pico e 80% nos demais períodos. Todavia, os trabalhadores mantêm a paralisação, e, como resultado, a Prefeitura de São Paulo adotou a suspensão do rodízio de veículos. Adicionalmente, a administração municipal determinou que toda a frota de ônibus circule durante o dia inteiro, enquanto algumas linhas municipais receberam reforço.

Em resposta a essa complexa situação, o governo de São Paulo não ficou em silêncio. Rotulou a greve como “ilegal e abusiva” e expressou seu desagrado dizendo: “É absolutamente injustificável que um instrumento constitucional de defesa dos trabalhadores seja sequestrado por sindicatos para ataques políticos e ideológicos à atual gestão”. Ainda assim, o comunicado do governo destacou uma perspectiva, argumentando que o movimento grevista não visava reivindicações salariais ou trabalhistas, mas sim posturas políticas.

Ressaltaram

Contrapondo essa visão, os sindicatos reiteraram sua posição. Ressaltaram que a greve é uma forma de protesto contra as propostas de concessões, terceirizações e privatizações do governo estadual. Nesse sentido, o Sindicato dos Metroviários defendeu sua postura, reforçando que “Cabe aos trabalhadores definirem os interesses pertinentes às suas categorias”. Além disso, o Sindicato dos Ferroviários expôs sua visão, ressaltando que a qualidade do transporte público está em declínio nas linhas privatizadas.