O governo Lula definiu que os servidores do Poder Executivo Federal terão reajuste de salário e aumento no auxílio-alimentação. A assinatura do termo do acordo aconteceu em um evento realizado na manhã desta sexta-feira (24), em Brasília. A proposta de reajuste foi aceita pelos servidores federais no dia 17.
Os salários dos servidores serão reajustados, de forma linear, em 9%. Já o auxílio-alimentação ganhou acréscimo de 43,6%, equivalente a R$ 200. O valor passou dos atuais R$ 458 para R$ 658. Os aumentos entrarão em vigor em 01º de maio, Dia do Trabalhador. Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck explicou o motivo do reajuste do auxílio-alimentação não ser ainda maior. “No caso do auxílio alimentação, existe uma trava na Lei de Diretrizes Orçamentárias, onde só pode reajustar um valor considerando a inflação acumulada”, disse.
Dinheiro importante
A ministra destacou que sabe da defasagem no valor, mas que o dinheiro é importante para o servidores, que estão há muito tempo sem reajuste. “A gente sabe que ainda existe uma defasagem em relação aos demais poderes, mas é um momento significativo para quem está há muito tempo sem reajuste no benefício. É um dinheiro que chega, principalmente, para quem ganha menos”, pontuou.
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Governo Lula define como custear aumento
A estimativa é de que os reajustes custem R$ 11,2 bilhões aos cofres públicos. Para garantir o pagamento dos salários reajustados, o Governo Federal irá enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para alterar o Orçamento Geral da União de 2023. Secretário de Gestão de Pessoas e Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça relembrou a negociação.
“Nós conseguimos com as entidades representativas dos servidores públicos federais, em três rodadas, chegar a esse acordo. Ninguém sai de um acordo 100% feliz, nem um lado e nem o outro. Então, esse foi o acordo possível diante da disponibilidade orçamentária feita, no fim de 2022”, afirmou.
Secretário-geral da Presidência da República, Márcio Macêdo celebrou o retorno do funcionamento da Mesa Nacional de Negociação Permanente, fechada em 2016. “São seis anos de ausência completa de diálogo e de negociação. O novo momento vai exigir de nós muita responsabilidade, paciência, diálogo para cumprirmos a nossa missão de reconstruir o país”, declarou. As informações são da Agência Brasil.
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