Gina Garcia anuncia saída de banda e lança carreira solo
Gina Garcia, mãe de Gloria Groove decidiu se lançar em carreira solo. A artista esteve por 29 anos como backing vocal na banda Raça Negra, que é uma referência do pagode brasileiro, mas agora, vai trilhar um novo caminho. Durante quase três décadas a cantora viajou pelo Brasil, além de outros países, cantando sucesso junto com o grupo, como Cheia de Manias, É Tarde Demais e Quando Te Encontrei.
Gina Garcia deixa o Raça Negra
Deixando a banda, Gina disse estar com o sentimento de gratidão por todos esses anos. “Quero agradecer por esses 29 anos de história junto a Banda Raça Negra, especialmente ao Luiz Carlos, como a toda equipe por tantos anos de estrada, parceria e amizade. Encerro essa etapa com a certeza que executei um bom trabalho como backing vocal nessa banda tão querida! Inicio um novo ciclo de vida, onde outras oportunidades profissionais se abrem para a minha carreira como cantora! Valeu, banda Raça Negra! Obrigada por tudo!”, declarou ela.
Com um currículo vasto, Gina tem 36 anos de carreira e está pronta para viver esse novo momento em sua vida, tendo seu nome em destaque. Na banda de pagode, ela começou em 1993 e viajou por todo o país e teve o privilégio de conhecer inúmeros países como Japão, Estados Unidos, Portugal, Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia e Angola. Agora, ela vai poder se mostrar cada vez mais no meio artístico.
Quem é Gina Garcia?
Nascida no bairro da Água Rasa, zona leste de São Paulo, em 8 de junho de 1962, Gina Generoso Garcia cresceu em uma família completamente ligada às artes. A mãe foi bailarina e trabalhou no circo. O pai, pianista, era conhecido como Meninão na noite paulistana. Além disso, o avô era acordeonista, a avó, poetisa, e o tio, ritmista. Desde a infância, e a artista tinha o incentivo do pai e a primeira música que aprendeu a cantar foi Madalena, composição de Ivan Lins sucesso na voz de Elis Regina.
Quando adolescente, ela participava de festivais em colégios e, aos 15 anos, ganhou o primeiro lugar com sua primeira composição solo. A carreira como cantora teve início em janeiro de 1987, aos 24 anos, quando começou a cantar profissionalmente no Plataforma I, casa de shows na Avenida Paulista, enquanto ainda trabalhava como secretária em uma multinacional. Em maio do mesmo ano, deixou a empresa e escolheu se dedicar definitivamente à música.
Durante um ano, cantou no Terraço Itália, um dos edifícios-símbolo de São Paulo, e passou a ser requisitada por alguns dos principais hotéis e restaurantes da maior cidade do país. Gina integrou bandas de baile como Italian Music Show, Reveillón, Záccaro, Paiol e Band’Asa (Maestro Azevedo). Cursou canto popular com a professora Nancy Miranda e piano popular na Fundação das Artes de São Caetano do Sul (SP). Além do Raça Negra, Gina trabalhou como backing vocal para: Gian & Giovani, Sandro & Gustavo, Roberta Miranda, Salgadinho, Les Paul Roque, Wayne Voghan, Victor Brooks, Dave Gordon, Mitch Winehouse, Elza Soares, Clifton Davis e Ted Mills.
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Gloria Groove se inspirou na mãe e na lenda Gloria Gaynor
Entre 2004 a 2008, trabalhou em turnês da lenda Gloria Gaynor no Brasil, e o encontro de “GGs” foi uma das inspirações do filho da cantora, Daniel Garcia, para batizar Gloria Groove, drag queen mais ouvida do mundo atualmente, com seus sucessos. Gina já cantou nos dois álbuns de Gloria e dividiu os vocais na emocionante faixa Incondicional, lançada em 2020, sobre o amor entre mãe e filho.
Gina mantém ativa a banda Groove Machine, onde interpreta suas paixões musicais na MPB, black music, flashback (70’s, 80’s e 90’s), jazz e pop. Suas grandes inspirações também abrangem clássica, gospel, instrumental e nu-jazz. Simultaneamente, grava jingles e coro em DVDs, singles e vinhetas para rádios. Também trabalha com dublagem musical em estúdios como TV Group e Vox Mundi, em São Paulo
Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Escreve sobre entretenimento desde 2019.
