Escola na jamaica enfrenta emergência após alunos consumirem doces de maconha

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Escola na jamaica enfrenta emergência após alunos consumirem doces de maconha. (Foto: reprodução/internet)

Num recente incidente em uma instituição de ensino jamaicana, mais de 60 alunos foram encaminhados ao hospital após a ingestão de guloseimas infundidas com cannabis.

A Ministra da Educação, Fayval Williams, comunicou o acontecimento através de sua conta na plataforma digital X, destacando o estado preocupante em que as crianças se encontravam, com vômitos e alucinações.

Williams declarou: “Estou confiante de que juntos fortaleceremos nosso regime de segurança e proteção para combater a venda irregular de produtos com infusão de maconha para crianças”.

O poder do THC nos doces

A ministra, na noite anterior, havia postado uma imagem de um pacote alegre e colorido de doces, e revelou que cada peça continha uma surpreendente concentração de 100 miligramas de THC, o principal composto psicoativo da cannabis.

Mesmo para adultos experientes, essa quantidade é considerada elevada. Ela comentou a potência do produto ao citar:

“Um garotinho disse que só comeu um doce”. A gravidade da situação foi ainda mais acentuada pelo fato de que várias das crianças precisaram ser tratadas com soluções intravenosas para facilitar a recuperação.

Contexto legal na Jamaica

Em 2015, a Jamaica deu um passo significativo ao descriminalizar a posse de até 57 gramas de maconha, mas somente para propósitos específicos como uso religioso, medicinal e pesquisa científica.

Posteriormente, um órgão regulador foi estabelecido para supervisionar a emergente indústria de cannabis medicinal do país.

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Resposta da indústria e próximos passos

Diante do incidente, a Associação de Produtores e Produtores de Ganja da Jamaica propôs medidas imediatas.

A entidade está defendendo a implementação de um programa educativo para informar os adultos sobre o consumo seguro de cannabis e para evitar a exposição das crianças ao produto.

Além disso, há um crescente apelo para que haja um reforço nas diretrizes sobre embalagens, a fim de evitar que produtos potencialmente perigosos sejam confundidos com doces comuns.