Emicida rebate Arthur do Val em debate sobre os cachês da Virada Cultural em SP

Emicida
Emicida rebate Arthur do Val após acusações sobre cachê na Virada Cultural de São Paulo. (Foto: reprodução/redes sociais).

Emicida rebate Arthur do Val em debate sobre os cachês da Virada Cultural em SP

Após o ex-deputado estadual Arthur do Val, também conhecido como MamãeFalei, publicar em suas redes sociais críticas ao valor do cachê recebido por Emicida durante a Virada Cultural de São Paulo, o rapper rebateu as acusações. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o artista recebeu R$ 285 mil por sua apresentação.

Resposta de Emicida

“Tem gente que trabalha, gera empregos, valoriza a cultura, fomenta o comércio local, leva novos artistas pra participar do espetáculo e faz girar a economia da cultura e da quebrada, Esse é nosso caso. Cuidando dos nossos. E Tem gente como você, que tenta fazer turismo sexual em zona de guerra… Cada um oferece o que tem pra oferecer.”, escreveu Emicida no Twitter.

O que disse Arthur do Val

O tweet foi feito em resposta a críticas feitas pelo ex-deputado que teve o seu mandato como deputado estadual cassado, após áudios que registram ele dizendo frases sexistas e misóginas sobre mulheres ucranianas refugiadas serem divulgados. Após o escândalo e a cassação, Arthur do Val ficou inelegível por oito anos.

Não foi só ele, teve cachê de mais de 400 mil“, escreveu. “Em vez de fomentar artistas que realmente precisam: atores, cantores, cenógrafos, figurinistas que muitas vezes estão esquecidos nas periferias lutando todos os dias para a verdadeira inclusão cultural“, escreveu o Youtuber sobre o cachê pago a Emicida.

Do Val afirma que a prefeitura prefere dar altos valores para “artistas já estabelecidos e bem remunerados” e que  “via de regra esses shows ainda acontecem nas regiões centrais da cidade onde se concentram os mais ricos”  o que não é verdade. O show de Emicida, por exemplo, aconteceu na Arena Brasilândia, localizada na Freguesia do Ó, região fora das principais áreas da capital.

Além disso, neste ano, a Prefeitura de São Paulo disponibilizou 12 palcos espalhados por todas as regiões da cidade durante a Virada Cultural. “Não é pela cultura, nunca foi. É pela política de pão e circo e apoio da patota“, finalizou Arthur do Val.