Em depoimento, Sandra Mathias Correia de Sá afirma que sofreu homofobia
Na última segunda-feira (17), a ex-jogadora de vôlei e nutricionista Sandra Mathias Correia de Sá, prestou depoimento no 15º DP de Gávea, em razão das investigações de agressões e injúrias contra entregadores. Próximo ao Domingo de Páscoa, um vídeo foi divulgado, no qual a atleta desfere chibatadas com guia de coleira de cachorro, alguns entregadores que estavam na calçada de seu condomínio localizado em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Depoimento do dia 17 de Abril
Os portais do g1 e TV Globo, obtiveram acesso ao depoimento de Sandra Mathias e revelaram a defesa da atleta. Ela teria dito à polícia que foi vítima de homofobia por parte dos entregadores Max Angelo e Viviane Maria Teixeira, negou as acusações de racismo e disse que usou a guia da coleira para “se defender” do entregador Max, a quem aplicou golpes semelhantes a chicotadas.
Depoimento do dia 4 de Abril
Sandra Mathias, contudo, confirmou que a confusão começou em 4 de abril, quando o Max Angelo passou perto dela na calçada onde os trabalhadores se reúnem, ao lado do prédio dela. Cinco dias depois, em outra briga, ela foi filmada atacando Max, que é negro, com a guia da coleira do cachorro dela, com uma chicotada. Informações que a nutricionista forneceu sobre o ocorrido:
1) Que conhecia Max e Viviane de vista, junto a outros entregadores; 2) A briga começou após Max passar perto dela com a bicicleta, o que entendeu como “desrespeito”; 3) Que reclamou com Max dizendo: “Poxa, cara, tem necessidade de você passar do meu lado assim? Eu vou te denunciar”, e que Max respondeu: “Não f*de! Não enche o saco!”; 4) Que foi à loja de entrega e pediu um telefone para denunciar o entregador e que ligou, mas ninguém retornou; 5) Que enquanto pedia informações na loja, Max a filmava e dizia “palavras homofóbicas e provocativas”, e que ela disse: “Você é homofóbico”, mas não prestou queixa; 6) Negou que tenha feito ofensas racistas ou preconceituosas, que só lembra de ter xingado ele de “filho da p*ta” e o mandado “se f*der”, e que as agressões verbais foram recíprocas.
Formada em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Advogada, apaixonada pelo universo do entretenimento, astrologia, área informativa política e internacional. Se dedica a esse nicho como redatora e repórter, produzindo conteúdos desde 2021.