Deputado Bolsonarista expõe líder do PCC: “defeca sangue” e gera repercussão
Sem medo do que pode lhe acontecer, o deputado federal bolsonarista, Sargento Gilson Cardoso Fahur (PSD), expôs o líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, ao revelar que em uma de suas visitas ao presídio federal, foi informado que o presidiário faz uso de remédios para não defecar sangue. Os advogados de Marcola fizeram uma interpelação judicial e, agora, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, pediu a Procuradoria-Geral da República (PGR), para que se manifeste sobre o pedido judicial.
Como tudo aconteceu?
Na ação, o líder máximo do Primeiro Comando da Capital pede que o político explique afirmações dadas em entrevista a um podcast. No programa, o deputado afirma que, “em certo dia, […] visitou a Penitenciária Federal de Brasília (DF), e lhe fora supostamente confidenciado pelos agentes de segurança que Marcola toma remédios fortíssimos para não defecar sangue”. O parlamentar acrescenta “que essa situação seria fruto da inserção indevida de ‘baterias’ no próprio ânus [de Marcola]”.
A defesa de Marcola alegou ao Supremo que busca saber se o parlamentar confirmou a informação dada na entrevista e até se consultou o prontuário médico do presidiário. Caso tenha feito, os advogados cobram qual seria a “justa causa” para que Fahur divulgasse dado “relativamente sigiloso, cuja obtenção deu-se em razão do cargo de deputado federal”.
Defesa de Marcola
Os advogados de Marcola acrescentaram que a interpelação “não busca investigar eventual elemento subjetivo do tipo na conduta do requerido [o deputado], tampouco produzir qualquer tipo de prova, mas, sim, entender a nebulosa situação por ele posta através de um podcast amplamente divulgado”. Para quem não lembra quem é o famoso líder do PCC, abaixo um resumo:
Marcola é natural de Osasco/SP. Atualmente com 55 anos, é um assaltante de bancos, considerado pelo Estado de São Paulo como líder da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Porém, até hoje Marcola nega que o PCC tenha liderança. Atualmente, encontra-se preso em Brasília, para onde foi transferido por questões de segurança pública, segundo o ministro Flávio Dino. Anteriormente, Marcola estava na Penitenciária Federal de Porto Velho.
Formada em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Advogada, apaixonada pelo universo do entretenimento, astrologia, área informativa política e internacional. Se dedica a esse nicho como redatora e repórter, produzindo conteúdos desde 2021.