Deputada Sâmia Bomfim revela receber constantes ameaças

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Deputada Sâmia Bomfim revela receber constantes ameaças. (Foto: reprodução/internet)

Em julho deste ano, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) revelou em uma entrevista ao Uol que recebia ameaças à sua família por e-mail a cada 15 dias.

Um dos médicos que tragicamente foi morto a tiros em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, durante a madrugada desta quinta-feira (5).

Era o irmão da parlamentar, Diego Ralf Bomfim, de 35 anos.

Em entrevista, Sâmia faz declaração:

Ela declarou: “Recebo emails uma vez por mês, 15 dias, com ofensas horrorosas dizendo que vai me matar, matar minha família, das formas mais horríveis, sempre com requintes de crueldade. Ferramenta para investigar [ameaças] eu acho que exista para isso, mas depende do papel das redes sociais e da vontade política, que nunca teve

A entrevista foi concedida ao programa Desculpa Alguma Coisa, do Universa, e foi ao ar em 5 de julho deste ano.

Posteriormente, nesta quinta-feira (5), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anunciou que a Polícia Federal (PF) vai acompanhar as investigações do caso.

Além disso, será investigada a relação de atuação com parlamentares

Uma vez que uma das vítimas é irmão da deputada federal, Sâmia Bomfim, e cunhado de Glauber Braga (PSOL-RJ).

O que aconteceu?

Diego e outras três vítimas estavam no Rio de Janeiro para um congresso internacional de ortopedia

O Minimally Invasive Foot Ankle Society (Mifas) – 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo, que teve início nesta quinta-feira (5).

O crime ocorreu por volta da 1h desta quinta-feira, em frente ao Windsor Hotel, local onde acontecia o evento médico.

A princípio, câmeras de segurança registraram o momento em que homens armados desceram de um carro e abriram fogo contra quatro médicos.

Que estavam sentados em um quiosque na Barra da Tijuca.

Outras vítimas além de Diego, irmão da deputada

Contudo, além de Diego, os médicos Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida também perderam a vida.

Em conclusão, Daniel Sonnewend Proença, o médico de 32 anos, foi levado com vida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge após ser atingido por pelo menos três tiros.