Polícia encontra corpos ligados a assassinato de médicos no Rio

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Polícia encontra corpos ligados a assassinato de médicos no Rio. (Foto: reprodução/internet)

Na noite da última quinta-feira (5/10), a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) fez a descoberta de quatro corpos.

De acordo com informações fornecidas pelo setor de inteligência do órgão, dois desses corpos seriam de indivíduos suspeitos de terem perpetrado o assassinato de três médicos em um quiosque localizado na Barra da Tijuca, na zona oeste da capital.

Corpos encontrados de suspeitos de assassinato dos médicos

Três dos corpos foram encontrados no interior de um veículo, situado na Rua Abrahão Jabour, nas proximidades do Riocentro.

Enquanto o quarto corpo estava em outro automóvel, na Rua da Gardênia, no bairro Gardênia Azul.

Posteriormente, na madrugada do mesmo dia, os médicos Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf Bomfim foram vítimas de disparos de arma de fogo em um quiosque à beira-mar do Rio de Janeiro.

Além disso, é importante destacar que o médico Daniel Sonnewend Proença também estava presente no grupo.

No entanto, tendo sobrevivido aos ferimentos e se encontrando atualmente internado na capital carioca.

Vítima foi confundida?

A principal suspeita das autoridades policiais é de que Perseu Almeida tenha sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como líder da milícia de Rio das Pedras.

A princípio, informações obtidas pelo Metrópoles revelam que os líderes do Comando Vermelho (CV) reagiram com indignação diante do equívoco cometido pelos comparsas.

E estavam temerosos de que tal erro resultasse em uma resposta violenta das autoridades.

Em decorrência disso, supostamente, os autores dos assassinatos dos médicos teriam sido submetidos a um “tribunal do crime” que lhes impôs a pena de morte.

A facção criminosa teria optado por não ocultar os corpos, com o intuito de evitar especulações e assegurar que o caso não ficasse sem resolução.

Membro do Comando Vermelho é suspeito pelo assassinato dos médicos

Segundo a Polícia Civil do RJ, há suspeitas de que Philip Motta, conhecido como Lesk, um ex-integrante da milícia Gardênia Azul e membro do Comando Vermelho, seja o responsável pelo homicídio dos três médicos.

Fontes indicam que o corpo de Lesk teria sido encontrado na região da Gardênia.

Lesk, que estava foragido da Justiça do Rio desde setembro de 2019, teve sua prisão preventiva decretada por envolvimento em associação ao tráfico de drogas.

Além disso, ele é apontado como integrante de um grupo paramilitar que atua na zona oeste da cidade.

O outro corpo identificado corresponde a Ryan Nunes de Almeida, que fazia parte do grupo liderado por Lesk.

Até o momento da última atualização deste relato, os demais corpos ainda não haviam sido identificados

E não se pode confirmar se estão relacionados ao homicídio dos médicos.

Em conclusão, é importante notar que o grupo liderado por Taillon estaria envolvido em um conflito com o Comando Vermelho pela disputa de territórios na zona oeste do Rio de Janeiro.

Os executores teriam obtido informações de que o miliciano estaria presente em um quiosque na Barra da Tijuca, próximo à sua residência.

O que teria motivado a decisão de perpetrar o assassinato.