Consignado do INSS: governo encontra problemas e analisa situação
O consignado para aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) virou assunto nos últimos dias por causa da mudança de juros para esse tipo de crédito. Em meio a esse assunto, o governo Lula passou a analisar possíveis problemas que foram identificados.
O governo federal está próximo da definição de um novo teto de juros para o crédito consignado, mas identificou novos problemas. Um deles é o rotativo (taxas cobradas sobre o parcelamento de faturas) desse tipo de linha de crédito. Quem revelou foi o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Problemas geram debate no governo
De acordo com o chefe da pasta, o assunto já está sendo alvo de debate dentro do governo, que procura uma solução para resolver isso. “Muitas famílias estão tendo problemas para sair do rotativo do consignado”, disse Haddad no momento em que retornou de reunião do Conselho Político do governo, no Palácio da Alvorada.
Já em relação ao novo teto do consignado a beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Haddad disse que o governo ainda está analisando o novo patamar. Isso acontece enquanto surge a descoberta de novos problemas que, segundo ele, requerem cuidados e terão um encaminhamento.
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“Estamos analisando. Alguns bancos já estão com taxa inferior a 2% [ao mês], mas a gente identificou outros problemas que precisam, que até inspiram mais cuidados, por exemplo, o rotativo do consignado. Então, estamos levantando outros problemas para dar um encaminhamento”, declarou o ministro.
Novidade para o consignado do INSS
Na última sexta-feira (24), técnicos do governo e representantes dos bancos que oferecem crédito consignado do INSS tiveram uma reunião em São Paulo. No encontro, as instituições financeiras apresentaram uma proposta que traz um novo nível que permita a retomada da concessão dessa modalidade de empréstimo.
Já nesta terça-feira (28), o novo teto deverá ser definido pelo Conselho Nacional de Previdência Social. Essa decisão já foi anunciada na semana passada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. As informações são da Agência Brasil.
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